sábado, 30 de dezembro de 2006
Bienvenue 2007!
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
Coletânia de Coisinhas de Fim-de-Ano
- Costumo dizer que sou uma pessoa romântica mas com os pés no chão. Mentira: só não sonho mais do que os contos de fadas por falta de espaço.
- Por muito tempo me fiz acreditar que sou um bom cozinheiro. Tirando as vezes em que queimei um bolo, joguei um bife no teto e ele ficou lá, grudado, taquei fogo no fogão, fiz kafta [um prato árabe que meus amigos comeram mais por piedade do que por gosto] e as pessoas olhavam pro prato com desconfiança, tiro toda a água do miojo e coloco o tempero direto no macarrão, qdo acordo de mau humor ou lesado esqueço algum tempero, queimo o arroz, deixo cozinhar demais o macarrão, salgo o feijão, invento umas misturas nada convencionais, bla bla bla...
- Me fiz pensar também que sou um menininho doce, calmo, angelical. Bem: se me der trela converso com qualquer um no meio da rua, falo alto, de doce só tenho a cara, falo mal de quem eu não gosto com uma sensaçãozinha de culpa de five minutes , dou presentes pras pessoas assim, do nada [quase sempre acho que é pra inconscientemente buscar algum tipo de aprovação, sei lá], adoro fervo, barraco, briga, boteco sujo, cafonice, lugares escrachados, xingar quando der vontade. Tem gente que simplesmente tem ojeriza [oun, que palavrinha difíciuuuuu] a essas coisas, mas me sinto bem melhor desse jeito do que me policiando 24 h por dia por causa de convenções. No entanto, nem sou de chocar. Sou desses que o jeitão esconde muita coisa...
- Indisciplinado com grana e relacionamentos. Minhas investidas nessas duas coisas não andam muito bem...
- Qdo quero fazer alguma coisa, mesmo que eu quebre a cara depois, simples assim, faço. Foi assim com minha tatoo, com minha mudança de cidade, quase todas as saídas de emprego, as idéias mirabolantes, etc e tal.
- Me faço de cético quando na verdade sou místico.
- Tento disfarçar, mas sou alguém extremamente carente [pelo amor... não força... rs] .
- Além disso, inseguro demais.
- Quando criança, até me simpatizava com papai noel. Hoje, quando vejo esses caras com uma barba e enchimento falso só pra ganhar uma graninha extra, me vêm a mente: bêbados, comedores de criancinhas, sósias daquele palhaço dos simpsons, etc.
- Odeio trabalhar, apesar de pegar no batende desde os 14. Sou um vagabundo reprimido pela necessidade de sobrevivência, simples assim.
- e outras cositas más que eu nem lembro, mas quem se lembrar de uma, é só dar um toque!
Bem... A Jackou disse que fim de ano, essa atmosfera de parentagem, natal, dingo bell, adeus ano velho deixa ela deprimida. Eu já fiquei assim um dia, principalmente quando adolescente. Hoje esse período pra mim é duma confusão tão grande... torço logo pra que venha a calmaria de janeiro. Mas fato é que cerca de duas semanas eu me permiti entrar um pouco nesse clima de reflexão e avaliação, de modo que algumas coisas já surgem na minha cabecinha. Deveríamos olhar mais pra essência das festas de fim de ano, independentemente de crença ou opinião e tentar captar alguma coisa delas pra nossa vida. Pelo menos é isso que eu estou tentando...
It's all...
domingo, 10 de dezembro de 2006
10 de dezembro
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Eu tive um sonho
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Lado A/Lado B
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
Pois eh: há duas semanas atrás, na feira do livro na praça osório, achei esse poema tão interessante que pedi uma caneta e papel pra vendedora de livros e na caruda copiei.
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Americam Dream
Well...
pouco mais de 10 dias, aderi a moda das academias. Como sou indisciplinado em quase todos os sentidos, até estranho essa minha persistência. Encontrei alguém interessante que não via há tempos, sei lá no que vai dar dessa vez. Porque é que a gente, mesmo que se policie, fica fantasiando e criando inúmeras expectativas? Quem souber duma resposta convincente...
A convivência na minha casa está cada vez mais difícil. É como se eu fosse um estorvo, minhas colegas mal me olham na cara e nem perguntam, ainda que por curiosidade mesmo: como é que vc está? Tudo bem? Em vez disso, a pergunta é: quando vc vai sair?
Meu fim de semana foi bom. Minha sexta-feira aqui na escola foi corrida. Meus dias aqui têm sido interessantes. Porém medíocres.
Falei com minha irmã no domingo, ela disse que ainda sente raiva da minha mãe por tudo. Eu disse: adianta, a essa altura do campeonato? [não sou nenhum candidato a santo por este ato, quem me conhece sabe que quando quero sou bem ácido e mesquinho. Mas é que na hora pensei: por mais que a gente tenha sofrido nessa vida, e é uma coisa inevitável, não adianta nada ficar guardando coisas que só vão fazer mal mesmo pra gente. Então o mais inteligente é mesmo deixar pra lá, e viver bem, nada mais].
Sabe, quando cheguei na escola hoje até o exato momento em que escrevo essas parcas linhas estava com esse pensamento do americam dream na minha cabeça. Nem tanto pelo fato do que seja, mas para que.
É verdade que eu me sinto absurdamente só, quis dar uma guinada na minha vida e nada mais estou do que colhendo o ônus e o bônus disso tudo. Verdade também que aprendi muito aqui, tenho muito a aprender, acertar, errar, brindar pelas minhas alegrias e fracassos. Verdade que há momentos em que a tentação de pegar a mala e "voltar pra trás" é enorme. Também é afirmativa a idéia de que eu simplesmente não sei se fiz a coisa certa. Muita gente deve me criticar, eu sei, pelas minhas atitudes. Eu não ligo pra isso. Apenas sei de que eu devia fazer alguma coisa, e é o que eu faço, por mais que custe: preciso fazer um esforço enorme para acreditar em mim mesmo. Acreditar que é possível sim ser a negação de uma estória que a todo custo as circunstâncias querem crer que seja uma história [isso pra mim é que é sonho americano, ou melhor dizendo: de qualquer latino-americano]
Pois eh, dias melhores virão. Piores também. Eu só quero ter discernimento pra ver o que é que faço com isso tudo.
Bem, é isso
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
Mini Ensaio Sobre a Proclamação
domingo, 12 de novembro de 2006
Casa Pré-Fabricada
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Pegadas...
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Como Escrever Um Livro de Auto-Ajuda
Dia desses um aluno daqui da escola me emprestou um livro. Já a capa dele me desagradava: um monte de dólares enrolados numa borrachinha sem vergonha e o título em letras garrafais [como arrajar sucesso e prosperidade, uma coisa assim]. Relutei em lê-lo, até porque eu estava terminando de ler um do Dalai-Lama e queria ler outro do Gabriel García Márquez. Pois bem, ontem, qdo cheguei ao trabalho, encontro com ele e, assim, como se fizesse um diagnóstico certeiro, disse que eu tinha o aspecto de alguém amargurado, depressivo, cabisbaixo, que eu vivia falando mal da minha profissão e tal... [falou tanto que eu fiquei até assustado com o que ele disse]. E foi mais além: disse que o tal livro mudaria minha vida, até porque o que eu estava lendo era só um romance.
Com aquela determinação na cabeça, resolvi ler o tal do livro. Não consegui ir além de duas páginas, de tão indignado que fiquei com o que lia [ o autor chegou ao cúmulo de escrever que se existem pessoas pobres, é porque elas merecem ser. Ande um pouco nas ruas daqui e diga pra qualquer mendigo que ele merece estar ali, sem dignidade... puf!] Então, para fins de serviço de utilidade [ou inutilidade, rs] pública, coloco aqui algumas dicas de como escrever livros de auto-ajuda desse "naipe":
- Antes de mais nada, é bom dar um trato no visual. Vá ao shopping [ou naquelas liquidações populares mesmo], compre um monte de roupas que dê um ar de sério, respeitável, autoridade. Pras mulheres que desejam ingressar nessa empreitada, um ida ao salão pra recauchutar o "material" é óttteeeemmmo!. Ah! Uma ida ao dentista tb surte efeitos fantásticos. Tudo isso é pra passar uma imagem, nem importa se vc se acha um dragão: nos tempos de hoje, vemos cada milagre...
- Sempre nos classificados há aquelas "madames mirtes" da vida em que prometem resolver tudo em 24 horas, ou aquelas autoridades em alguma coisa que são especialistas em motivação, em arrastar as massas. Aprenda sobre a postura deles, suas técnicas, seu jeito de cativar. E não esqueça de anotar TUDO o que eles disserem, será util depois.
- Compre um dicionário, o mais completo, pois será necessário que aprenda [ou decore, tá valendo] palavras. Quanto mais difíceis, melhor. Para aqueles que querem aprofundar conhecimentos para esse fim, saiba mais sobre personagens como Rui Barbosa, Machado de Assis e outros...
- Uma coisa é importante: os programas de auditório de sábado e domingo tem muito a ensinar. Assita todos, grave se for preciso!
- Leia vários livros dessa linha [eles sempre querem dizer a mesma coisa, só mudam a ordem das palavras].
- Dramatize sua história de vida, pois quanto mais escrachada ela for, melhor. Como fonte de inspiração, as novelas mexicanas são ótimas! As pessoas precisam espelhar-se em você.
Claro que há várias outras dicas, e estas podem até ser equivocadas, mas o importante é que as pessoas que lerem sua obra pensem que você é que nem aquele comercial da doriana: todo mundo sorrindo, cheirando bem, com dinheiro no bolso, tão felizes que até enjoa, de tanta felicidade. Mesmo que o caboblo esteja devendo até as calças, brigado com a mulher e, mesmo sendo uma ótima pessoa, não consegue melhor colocação no mercado de trabalho porque simplesmente tem mais de 40. Ou que vc seja idoso e ainda não tenha os padrões de beleza, pois a imagem, máscara, é quase tudo nos dias de hoje. Digo quase tudo porque ainda há pessoas que com ações, atitudes super simples [como ler um bom livro, por exemplo, ou ter a coragem de dizer não a um monte de coisas que chateia, se indignar, ou pelo menos dar uma boa trepada sem culpa], conseguem sem falsetes nos ensinar alguma coisa.
O mercado literário tá cheio dessas coisas...
Será que me aventuro nessa e me transformo num nego escovado, sorriso colgate, falsa humildade e cheio de conselhos sem fundo pra dar? Olha que pelo visto tá compensando... rs
bem, é isso...
p.s.: até que de óculos eu fico bem!
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
Estou aqui mais por um hábito mesmo do que pra escrever alguma coisa que achei interessante. Na verdade meus dias tem sido bastante previsíveis: trabalho-casa-programinha com amigos e o ciclo nada muda. Claro, de um tempinho pra cá, depois de algumas coisas super chatas, estou um pouco mais tranquilo, tenho aproveitado meu tempo, mas mesmo assim falta algo. Ontem, conversando com duas amigas minhas [assuntos totalmente diferentes, mas com um ponto comum: a sensação de letargia em alguns momentos da vida da gente], falei pra elas duas coisas que, confessadamente, assumo que são super difíceis pra mim exercitar: a paciência. Sempre tive comigo que quando as coisas começam a ficar previsíveis demais na vida da gente, é porque é hora de se questionar. Não sei se pelo fato de minha vida, até agora, nunca ter sido assim, previsível. E eu gosto dela assim [tem horas que acho que eu aprendi a gostar, rs]. No entanto, penso que a letargia da qual chamo aqui é necessária em alguns casos. Sempre temos um ideal de amigos, de família, amores, sexo, espiritualidade, trabalho. Mas fato é que essas coisas escapam de nosso controle, ou seja: quase nada é do jeito que planejamos, queremos, idealizamos.
Sim, são muitas coisas entrecortadas, talvez eu esteja até prolixo demais nesse post. Talvez esse momento da minha vida esteja prolixo demais. Talvez seja mais uma neura de minha estranha mente. Talvez seja importante esse momento. Mas de uma coisa tenho certeza: eu me sinto bem mais Eu no meio dessa confusão toda.
bem, é isso...
p.s.: como tb ando um pouco nostalgico de algumas coisas, a foto é apenas pra registrar aqui um dia no qual eu dei mta risada e foi super legal. Suei tanto que até uma rodelinha [ugh!] aparece na camiseta.
terça-feira, 24 de outubro de 2006
i just wanna a fell
Come and hold my hand
I wanna contact the living
Not sure I understand
This role
I've been given
I sit and talk to God
And he just laughs at my plans
My head speaks a language
I don't understand
I just wanna feel real love
Feel the home that I live in
'Cause I got too much life
Running through my veins
Going to waste
I don't want to die
But I ain't keep on living either
Before I fall in love
I'm preparing to leave her
I scare myself to death
That's why I keep on running
Before I've arrived
I can see myself coming
I just wanna feel real love
Feel the home that I live in
'Cause I got too much life
Running through my veins
Going to waste
And I need to feel real love
And a life ever after
I cannot give it up
I just wanna feel real love
Feel the home that I live in
I got too much love
Running through my veins
To go to waste
I just wanna feel real love
In a life ever after
There's a hole in my soul
You can see it in my face
It's a real big place
Come and hold my hand
I want to contact the living
Not sure I understand
This role I've been given
Not sure I understand...
[Fell. Robbie Williams]
Então: apesar de não gostar de boa parte das músicas do Robbie Williams, essa daqui, de certa forma, traduz o que ando sentindo esses dias. E a imagem traduz toda a confusão que a maioria de nós vivemos, no qual cada um entenderá como quiser.
bem, é isso...
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
De Repente 35
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
HONESTIDADE
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
E Tudo Por Causa de...
Sabe quando você vai a um programa que julga ser sem grandes expectativas e surpreendentemente ele se torna o máximo? Pois eh... foi justamente assim que aconteceu ontem, feriado de Nossa Senhora Aparecida [santa na qual tenho muito carinho e devoção, apesar de me sentir em dívida com ela].
Convidado pra ir na casa dum amigo, tempo modorrento, chuvoso, semgracinha dessa cidade, vou até lá e, algumas doses de vinho e cachorros-quente depois... a atmosfera agradável do ambiente me contagia [claro, nessa altura do campeonato já estava falando pelos cotovelos, rs]. Interessante que quando estamos em sintonia com o cósmos, quando estamos bem [ou até mesmo quando nem estamos, mas há alguma disposiçãozinha lá no íntimo nesse sentido], tudo adquire um significado bacana: vemos as pessoas de outra forma: mais doce, humanizada. E consequentemente nos vemos assim tb.
O melhor de tudo é que, lá pelas tantas da madrugada, resolvemos ir ao mercado comprar mais vinho e doritos. Eu estava com tanto sono, minha cabeça girava por causa do vinho, que pensei em capotar, dormir estatelado no sofá. Mas depois que comi o nacho [deve ser assim que se escreve. É um negócio com carne moída, queijo e o doritos no meio, muuuiito bom!] aconteceu justamente o contrário, pro desespero dos meus nobres colegas de noitada: meu sono foi-se embora, fiquei falando sem parar até umas 5 da manhã... nem sei se riam de dó ou porque eu estava me achando o Costinha, Ary Toledo, Juca Chaves, sei lá... o fato é que eu me sentia ótimo, por passar aquela noite assim, lúcido, falando o que queria dizer, e na companhia de pessoas agradáveis, especiais. Acho que senti enorme saudades do tempo em que fazia essas coisas bobas com mais frequência em Foz. Eh bien, mas estou aqui. E experimentei ontem meu íntimo dançar, embriagado de amor, num tango veemente, vigoroso, caliente, apaixonado. Devo agradecer aos céus por isso [e aos mirabolantes cozinheiros que prepararam aquele negócio, rs...].
Bem, é isso...
p.s. 1: que post curioso pra uma sexta-feira 13....
p.s. 2: Do you believe I can make you feel better? [estou com essa música na cabeça há tempos, e esse trecho é que me chama mais a atenção. Talvez porque esteja fazendo essa pergunta sem parar a mim mesmo... e o resultado, até agora, têm sido surpreendente...]
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Tentativa de Uma Crônica
Pois eh... [não consigo me livar disso, rs...]
Ontem, por três vezes, tentei escrever aqui no meu blog, motivado por um comentário de um amigo meu, dito há dias atrás. O comentário, inesperado, era: acho que estou precisando me apaixonar. Enfim, escrevia, lia, achava bom, fazia outras coisas, lia de novo, achava ruim, apagava. E assim foi até que pensei: chega! Definitivamente hoje não dá!
Mas o pensamento desse dito cujo ficou martelando minha cabecinha de vento, pois no meu íntimo eu ficava buscando fórmulas, receitas, simpatias, mandingas, qq coisa que me indicasse: o que é preciso realmente pra se apaixonar? [Quem souber de uma resposta...]
No mesmo dia, mais pro fim da noite, pijama e chá [por causa da minha inseparável rinite, bleh!] na mão, vejo no programa do jô uma entrevista simpática com uma dessas moças que escrevem livros de auto ajuda [bem, ela dá dicas de comoprendernamorado, essas coisas]. O que me chamou atenção foi o fato dela admitir duas coisas: quase nunca seguia os próprios conselhos que recomendava às suas leitoras e sempre que possível, pedia a essas mesmas leitoras que relatassem suas experiências afetiva/sexuais, dizendo que fim [ou não] teve nisso. Achei engraçadíssimo [somando o fato do jô deixar que ela falasse, coisa que não costuma fazer com a maioria dos outros entrevistados, rs]!
Hoje, quarta-feira, véspera de feriadão, acordo de bom humor, abro a casa quando deparo com uma pomba morta no quintal. Que bosta, pensei comigo! Peguei um monte de saco plástico pra jogar a bendita da pomba no lixo. Mas não é que bateu um sentimentozinho de cristandade, sei lá o que é. Então, peguei a pá e fiz um buraco, desses enormes, tudo pra enterrar o corpo da ave. Sem contar na ligação de outro amigo meu, tadinho dele [bleh!], cheio de problemas, falando de um jeito tão rápido que eu estava ficando contaminado pelas energias negativas. Desligo o telefone, respiro fundo e rumbora, tenho um dia inteiro pela frente... e a pergunta martelando na minha cabeça...
Tento buscar várias respostas, mas não consigo simplesmente encontrá-las, da mesma forma como tentei escrever coisas legais sobre amor. Tento me manter calmo o dia inteiro, respirar fundo, dar risadas, passar e ser receptivo a energias positivas, ser coerente, amável. Quase nunca consigo fazer boa parte dessas coisas, ainda que meus amigos duvidem que eu seja assim. Tento não ser mesquinho e vil, mas sou falho. Da mesma forma como tento usar de métodos e técnicas pra entender mais sobre o amor. Por essa razão eu achei aquela moça admirável: expunha suas falhas de uma maneira bem humorada, não impositiva, ingênua, carente. E a liçaõ que ela me deu é: viva, apenas. Cada dia, cada vitória, cada falha, cada experiência, Cada tentativa. Ainda que haja muitos sofrimentos, pelo menos o esforço de querer que as coisas sejam melhores já é algo bom. Como essa medíocre crônica que tenta falar de amor.
Bem, é isso...
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
BAH!
Sem grande motivo especial pra escrever algo decente [talvez por isso aqui tenha estado tão chato utimamente, rs], queria registrar algumas coisas que aconteceram nesses dias:
1) levei uma bronca esses dias do meu chefe [por bobeira], e eu, com essa minha língua santa, apenas olhei fixamente pra ele e disse que estava distorcendo o que eu estava falando. Ele ficou me olhando, parou de falar e sossegou. [dia desses chamei a mãe dele de louca...uia!];
2)Ontem, pegando o tal do ligeirinho [depois de décadas atrasado], cheio, aquele cheiro agradável de cheetos vencido [uia!], acredita que eu consegui, diante de tanta gente espremida, ficar de um jeitinho tão confortável que li bem susse meu livro [diga-se de passagem, ruim! Até eu escrevo melhor que o Millôr...]. Era engraçado: gente reclamando do ônibus, do motorista, da vida, do vizinho, gente dando risada pelo fim do dia e eu, me sentindo uma sardinha enlatada, mas contente;
3)Mesmo nas situações de pindura, sempre dei um jeitinho de satisfazer alguns prazeres: Tomar um copo de leite de soja pela manhã [fazendo as contas, no fim sai mais barato do que ficar comprando leite e café...], alguma comida que nunca comi, ir ao cinema no meio da semana, ir pro barzinho no fim do dia, sozinho, pra ver o movimento, sentir o cheiro da boemia e ficar susse, ainda que com um real na carteira. E quem é que disse que não podemos dar um jeitinho de nos divertirmos em tempos de crise?
4)Nunca fui fã de salada ou coisas assim, sempre gostei de comida gorda, daquela que vc dá uma mordida no bife e ele faz: muuuuuuuuuuuuuuu.... enfim, depois que descobri no shopping uma tigela enorme de salada com direito a fatias de presunto de peru ou frango empanado, e ainda por cima massas de pastel, ovo cozido e outros salamaleques, agora vivo arquitetando planos mirabolantes pra juntar dinheiro, afinal, dizem que comida é igual a sexo: se não sabe fazer, broxa!
5)No ponto de ônibus: um bêbado me pediu dinheiro pra pegar o bus. Como quase sempre, eu educadamente disse que nem tinha. O cara insistiu, eu disse que não podia fazer nada. Entro no ônibus e fico com a consciência pesada por não dar [break: apenas por cinco minutos, pois depois uso o dinheiro pra comprar a tal da salada. Independentemente do motivo do bêbado, percebi que muitas vezes aquilo que a gente apregoa como prática de fazer o bem e tal na hora h não funciona]. Depois esqueço e bem contente sigo meu caminho.
7)bem, é isso...
terça-feira, 3 de outubro de 2006
O Diabo Veste Mesmo Prada?
Pois eh...
Assisti ao filme O Diabo Veste Prada hoje à tarde. Um filme super interessante, tendo como pano de fundo temas como ambição, poder, determinação em vencer, reconhecimento profissional, esforço, vaidade dentro do mundo da moda, com uma dose de humor. Mas não é sobre o filme que estou aqui hoje, apesar dele servir de inspiração para escrever. Escrevo hoje porque vejo que as eleições de domingo foram emocionantes. Em alguns casos, uma piada sem graça. Escrevo porque fico indignado que alguns políticos acusados de participarem do esquema das sanguessugas, mensalões e tantos outros escândalos ficarão lá no congresso nacional recebendo uma fortuna durante quatro anos. E o pior é que eu é que tenho que pagar o salário deles. Quem dera se eu recebesse metade do que eles recebem...
Escrevo porque a gente trabalha tanto pra ter tão pouco. Escrevo porque isso me serve de terapia, de desabafo. Escrevo porque sei que não sou tão virtuoso como todo mundo pensa [e nem tão idiota ou mal como alguns querem ou como eu me julgo]. Escrevo porque... hoje é um dia cinza.
Bem, é isso...
sábado, 30 de setembro de 2006
Depois das Três...
Semana de insônia. Odeio ficar sem dormir. Mas arranjei um jeitinho de driblá-la: ler. E foi o que eu fiz nesses dias... li, sem ser pretencioso, uns quatro livros. Colocarei aqui um trecho de um deles e um poema do Drummond que traduzem todas as minhas sensações no momento...
Bem, é isso...
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
Vamos Lá! Você Consegue! Você é o Maior!
quinta-feira, 21 de setembro de 2006
As Horas
terça-feira, 19 de setembro de 2006
Grande Gabo!
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
Depois das Seis
sexta-feira, 15 de setembro de 2006
Fast Food X Feijão-com-Arroz (IIª parte)
p.s.: acho que foi o post mais louco que escrevi até hoje... como pude viajar tanto? rs...
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
A Guerra do Fast-Food e do Feijão-com-Arroz
Pois eh...
Não são muitas as pessoas que resistem a tentação de um bom big mac, uma porção de batata fritas, um sorvete com direito a tudo, franguinhos empanados, x-salada, cachorro-quente, salgadinhos da elma chips, coca-cola... aff!!!Tudo começa pelos olhos: vcs hão de convir com esse estranho ser que, esteticamente falando, o visual é barbaro! E eles [que chamarei aqui de gurus fast food] fazem de uma maneira tão inteligente que qdo vemos, é que nem atração fatal: pede, come, e ainda fica com aquela sensação de quero mais...
Já o nosso tradicional feijão com arroz, eu diria que é uma arte fazê-lo. Dispende tempo, criatividade [sim, pq podemos colocar qq coisa nele, mas tomando o devido cuidado que o prato não perca a sua originalidade, o seu sabor ímpar, o seu gosto], uma certa paciência, experiência, os ingredientes certinhos. Nós é que somos os gurus. E, óbvio, pra ser guru, tem que se identificar com a coisa, gostar.
Agora, por que diabos eu me pus a escrever sobre isso? É que hoje, a caminho do meu trabalho, associei essas duas coisas que curto pra caramba com relacionamentos. Os fast food: efêmeros, vulneráveis, instáveis, intensos. São aqueles namoricos de um mês, ou os ficacomigoporessanoite porque vc é o homem/mulher da minha vida [e mais tarde: puta merda!!! Como é que eu pude me enganar... hahahaha]. Feijão-com-Arroz: precisam de cuidado, de carinho, de tempo, de paciência, de conhecimento, até que se atinja o ponto e que, provando o néctar, diga, com a absoluta certeza: que delícia!
Enfim... dadas as circunstâncias, meus relacionamentos foram, até agora, como o lanche do bob's que adoro [bonito, caro, gostoso pra caramba e nada saudável]. Eh, só sei que tá difícil de achar um feijão-com-arroz que preste hoje...
bem, é isso...
domingo, 10 de setembro de 2006
Sobre o Tempo
sexta-feira, 8 de setembro de 2006
Cozinha Maravilhosa da Ofélia
Duas passagens [ida e volta]...
Vontade de dar risadas e passar por bons bocados...
Um grupo de amigos que se pode ficar até uns 355,072 anos sem se ver [exagerado...rs] mas que qdo se encontram parece que foi ontem...
- Uma banda que te surpreende, com pessoas que são mais surpreendentes ainda [e que de alguma forma se sente que contribuiu pra que o povo estivesse lá, no palco]...
- Um diploma de uma universidade [com direito a capa e todas as firulas possíveis... uauauaua]...
- Umas biritas pra esquentar os ânimos [isso nem pode faltar!]...
- Umas jogadas de boliche, uma ida ao centro de excelência de compras, nem que seja pra dar uma voltinha, vulgo Paraguai...
- Um casamento e por fim...
- Uma pitada de expectativas, romance, risadas, conversas sérias e sobretudo paz de espírito.
MODO DE PREPARO...
Junta tudo isso e vê no que dá...
Bem, é isso...
p.s. a foto foi só uma amostra do que aconteceu... e ainda falta muito chão pela frente....
segunda-feira, 4 de setembro de 2006
Classificado Eleitoral
sexta-feira, 1 de setembro de 2006
Hummmmmmm
sábado, 26 de agosto de 2006
Picadinhos de Pensamentos, Sensações, Frustrações e Alegrias Da Semana
Ida ao teatro. Visita a lugares legais. Gripe. Atritos em casa. Contas acumulando cada vez mais. Sensação de frustração, depressão, impotência. Estado de letargia, completo abandono, medo. Calor. Conversa com pessoas que nunca mais verei na vida mas que sempre deixam alguma coisa boa pra gente. Um telefonema que desperta uma história vivida há oito meses atrás. Conversa longa com minha colega de casa, com meu grande amigo daqui dessa linda, provinciana e modorrenta capital que adoro. Sensação de alívio por confrontar-me comigo mesmo e ver que sempre há algo bom na vida da gente, por mais que tudo queira provar que esteja uma bosta! Saudade dos meus amigos, vontade enorme de sumir daqui. Persistência em ficar, em continuar, pois ainda acredito muito no que o mais íntimo de mim disse: Vá!
Passeio pela xv, grupo de arte do litoral. Estavam dançando alegremente pela rua, um monte de gente, se não fosse meu amigo [que tava morrendo de vergonha porque eu tava usando uma roupa toda preta, e um lenço na cabeça do red hot chili pepers, rsrsrsrs. Break: sempre tive vontade de fazer algumas coisas, mas sempre alguma coisa me empurrava a não fazer, seja porque o que os outros iam dizer, ou o que iam maldizer. Mas quer saber? Fodam-se! O que importa é que a gente esteja de bem com a gente mesmo, pra depois passar um pouco da gente pros outros... ninguém dá aquilo que nunca teve! E ponto] eu estaria lá no meio da muvuca, dançando. Mas meu coração dançava, e experimentei uma alegria tão grande por presenciar aquele momento. Ufa! Que mais? Hum...
Ida a lugares bem alternativos: show de rap, super massa. Ida numa balada que tocou um rock dos anos 50 e 60, meu amigo odiou, e eu lá, sóbrio, dançando, de boa, feliz da vida por aquele momento.
Bem, pra finalizar o que essa estranha mente quer dizer com tudo isso, na conversa que eu tive com o Vitor [adoro ele de paixão, sempre desanimado, indeciso, mas uma pessoa pura e que tem um coração enorme] eu dizia pra ele o seguinte:
Vitor fala: - Eu não quero sair hoje, toh cansado, amanhã vou fazer um programa diferente, não quero fazer nada, quero dormir [e todo o rosário de lamentações... rsrsrsrs]
MIchelito diz: - Eu nunca te pedi nada... por favor, vamos sair hoje, ver coisas diferentes, dar um monte de risada sem encher a cara. Pensa bem: se você estivesse em casa quanta coisa você poderia deixar de ver hoje! Eu, que sou fudido no amor, desempregado e tudo o mais... vamos lá, bota logo essa beca nova que comprou e vamos lá...
Vitor ri, faz aquela cara nonsense e diz: - Ok, vamos la... mas que você com esse lenço na cabeça tá parecendo uma lavadeira, isso sim...
Michelito ri: - É que hoje estou vestido pra matar... os outros de tanto rir... você não entendeu ainda! E mesmo que você não goste, eu vou sair com o lenço!
AMO MUITO TUDO ISSO!!!
ENTENDERAM, NÉ?
sexta-feira, 18 de agosto de 2006
Parábola da Moeda
Pois eh...
Diz a história dum livro mundialmente conhecido, seguido por uns e hostilizado por outros [como qq outra obra], sobre uma senhora que triste, tadinha, perdeu sua moeda. Talvez era a única dela. Vai ver ela precisava dela pra comprar o leite das crianças, ou uns pãezinhos, ou ainda um delicioso chocolate. Não importa. O fato é que ela perdeu algo que estimava. Enfim, o que é que ela fez? Saiu à cata. A possibilidade de encontrar dinheiro quando perdemos é ínfima, até porque todo mundo precisa de dinheiro, e a gente em algumas ocasiões se transforma num verdadeiro monstro por causa dele... mas não desviando do foco, ela, contra prognósticos, procurou mesmo assim. Algo dizia dentro de si que aquela busca não era inútil. E ela achou! Sabe, ela podia ter ficado super na dela, de boa. No entanto, chamou as amigas e disse: -Venham comemorar comigo, pois achei algo importante pra mim!