segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Depois das Seis

Depois das seis da tarde desta segunda, 18. Depois desse fim de semana. Depois de ter uma conversa estranha, depois de ver pessoas estranhas, de sentir coisas estranhas, de sentir uma raiva estranha [e dessa vez nenhum pouco absurda]. Depois de um passeio ontem no largo da ordem [tinha festa de São Francisco, tava ótima, ri muito], depois do meu barzinho de sempre. Depois de hoje fazer meu parco almoço, depois de fazer e receber uma ligação, depois de pensar muito, depois de ver que tem coisas e pessoas que nunca mudarão. Ou, a cada ano que ficarem mais velhas, se cristalizarão. Depois de ler meu livro [outro do Gabriel, esse era uma crônica super interessante, regada a muito sangue, esquartejamento, riqueza de detalhes, histórias de solidão. Como a minha.], depois de andar até o meu serviço, depois de ligar pro Fábio pra ajeitar um jantar no sábado, depois de ver meus recados no orkut, depois de ler meus emails [quase todos fúteis], depois de beber água, depois de atender pessoas. Depois de abrir as salas. Depois...
Depois me sento aqui, e penso no que escrever hoje. E vejo que muitas coisas na vida são deixadas pra depois. Porque, em algumas ocasiões, tanto faz se depois for nunca mais [parafraseando uma música do Nenhum de Nós].
Bem, é isso...

Um comentário:

Anônimo disse...

Dores. Morais. Físicas. Conscientes. Inconscientes. E você se foi. Não pude. Não havia como. Não lembrava de mim. Lembrava da dor. Lembrava dos fins. Mas não recomeços. Uma luz. O retorno. E cadê você?. Perdi teu brilho. Perdi tua força. Perdi você. Sem minhas palavras. Agora inúteis. Agora só palavras. Palavras ao vento. Ao léu. E você mais uma vez se foi de mim. De agora, não sei. Nao tenho. Sò posso dizer que se a dor antes foi fisica, agora sentimental. Naquele momento que tinha que ter você. Meu corpo padeceu. E você se foi. Agora, seus pensamentos te comandam. Minhas palavras são fracas perto deles. Saudade. Ainda maior. Mais forte. E agora me cercando,lembrando que vai ser ainda mais longo o teu retorno. Mas não sou senhor do tempo. Sou boneco nas maos do tempo. E assim, só sobraram saudades. E dizer-te que nao quis, pode ser ilegitimidade, mas padeci de corpo e de alma. E disso só sobrará a tristeza de não poder dizer. DESCULPE.(Ass.: amigo)