quarta-feira, 4 de julho de 2007

Aos Amigos

Me sinto que nem a guria daquele filme corra, lola, corra: nunca minha vida ficou tão corrida quanto agora, onde pela primeira vez me vi obrigado a administrar os encontros e desencontros em doses homeopáticas.
Entretanto, fazia dias que eu queria postar alguma coisa sobre meus amigos. Tenho menos de dez minutos para isso, saindo para almoçar, querendo escrever um puta de um texto. Mas até pra essas coisas o exercício de pensar na ordenação das palavras, somada a tão chamada inspiração, me falta coragem, tempo, e disposição. Sendo assim, ofereço para vocês, parafraseando Pablo Neruda em seus cem sonetos de amor, essas palavras de madeira:

Hoje não é dia do amigo, da amizade, aniversário de alguém ou outra data dita especial. Alias, engraçado que o tempo passa e cada vez mais lembramos [se é que lembramos] de fazer gentilezas aos outros em datas especiais, apenas. Doesn't matter...
Hoje é dia de postar para aqueles e aquelas que vemos todos os dias. Também aos que encontramos eventualmente ou ainda para aqueles que nunca mais veremos.
Posto para os amigos e amigas de tantas trapaças, baladas, aventuras, "bolos", brigas, afagos, discussões sociológicas acaloradas ou dores de amor romântico.
Escrevo para aqueles e aquelas que simplesmente desaparecem...dói no coração a ausência deles. Mas eu sei que no mais íntimo, eles torcem pela gente, assim como eu torço absurdamente para o sucesso de todo mundo.
Falo aos quatro ventos para os amigos carnais, virtuais, reais, imaginários, religiosos, filosóficos, simples e complexos, brasileiros ou estrangeiros.
Digo baixinho no ouvido destes e de tantos outros que minha memória insiste em falhar, o quanto são importantes para mim e o quanto os amo, simples assim.

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