sexta-feira, 6 de outubro de 2006

BAH!


Sem grande motivo especial pra escrever algo decente [talvez por isso aqui tenha estado tão chato utimamente, rs], queria registrar algumas coisas que aconteceram nesses dias:

1) levei uma bronca esses dias do meu chefe [por bobeira], e eu, com essa minha língua santa, apenas olhei fixamente pra ele e disse que estava distorcendo o que eu estava falando. Ele ficou me olhando, parou de falar e sossegou. [dia desses chamei a mãe dele de louca...uia!];

2)Ontem, pegando o tal do ligeirinho [depois de décadas atrasado], cheio, aquele cheiro agradável de cheetos vencido [uia!], acredita que eu consegui, diante de tanta gente espremida, ficar de um jeitinho tão confortável que li bem susse meu livro [diga-se de passagem, ruim! Até eu escrevo melhor que o Millôr...]. Era engraçado: gente reclamando do ônibus, do motorista, da vida, do vizinho, gente dando risada pelo fim do dia e eu, me sentindo uma sardinha enlatada, mas contente;

3)Mesmo nas situações de pindura, sempre dei um jeitinho de satisfazer alguns prazeres: Tomar um copo de leite de soja pela manhã [fazendo as contas, no fim sai mais barato do que ficar comprando leite e café...], alguma comida que nunca comi, ir ao cinema no meio da semana, ir pro barzinho no fim do dia, sozinho, pra ver o movimento, sentir o cheiro da boemia e ficar susse, ainda que com um real na carteira. E quem é que disse que não podemos dar um jeitinho de nos divertirmos em tempos de crise?

4)Nunca fui fã de salada ou coisas assim, sempre gostei de comida gorda, daquela que vc dá uma mordida no bife e ele faz: muuuuuuuuuuuuuuu.... enfim, depois que descobri no shopping uma tigela enorme de salada com direito a fatias de presunto de peru ou frango empanado, e ainda por cima massas de pastel, ovo cozido e outros salamaleques, agora vivo arquitetando planos mirabolantes pra juntar dinheiro, afinal, dizem que comida é igual a sexo: se não sabe fazer, broxa!

5)No ponto de ônibus: um bêbado me pediu dinheiro pra pegar o bus. Como quase sempre, eu educadamente disse que nem tinha. O cara insistiu, eu disse que não podia fazer nada. Entro no ônibus e fico com a consciência pesada por não dar [break: apenas por cinco minutos, pois depois uso o dinheiro pra comprar a tal da salada. Independentemente do motivo do bêbado, percebi que muitas vezes aquilo que a gente apregoa como prática de fazer o bem e tal na hora h não funciona]. Depois esqueço e bem contente sigo meu caminho.

6) A imagem que eu coloquei hoje é pra ilustrar um pouco do meu sucesso e fracasso sentimental. Tem horas que eu fico igual aquelas que colocam anúncio no jornal, dizendo que resolvem tudo sobre amor em 24 horas: dão conselhos, dicas, estratégias, falam pra se amar, ou qualquer outra coisa que o valha... e geralmente tenho algum sucesso [rs... que gay isso, né? hahahahaha]. Mas quando se trata de mim... rs!

7)bem, é isso...

Um comentário:

Anônimo disse...

saudades....bom ler de teus dias....bom saber de vc por suas palavras.....saudade!