quarta-feira, 22 de novembro de 2006


Pois que és indivisível
és carne
carne de todas as carnes
carne de chuva
carne de sol
Pois que habitas em ti mesmo
carne do sorriso
carne do escárnio
carne tabelada
carne carmin
carne escarlate
Posto que és carne
e porque hoje é sábado
serás sempre carne
carne moída
carne de primeira
carne de pescoço
carne de mim.
(SOLDA/LEMINSKI)

Pois eh: há duas semanas atrás, na feira do livro na praça osório, achei esse poema tão interessante que pedi uma caneta e papel pra vendedora de livros e na caruda copiei.

Um comentário:

Thaís Fronczak disse...

Carne! Sabia que esse ser estranho aqui é viciado em carne?? Pois é,é um fato que tenho q admitir, meu humor fica alterado se eu fico sem comer carne!!
Achoq vou fundar umas ong do tipo "viciados em carne anonimos" VCA! =P
Baboseiras a parte! O poema é mesmo interessante!!

Beijos do seu casso torrido literario que é fundadora do VCA! haha