E Este é o Espírito de Natal...

Caríssimos: (achei apropriado começar a saudação com um toque meio eclesiástico... rs)

o que é o tal do espírito de natal? Hummmmm, let me see...
Podemos deduzir que natal seria uma época onde as pessoas reavaliam suas atitudes, caminhada durante o ano, aproveita para ser mais gentil, amável, doce, solidário, tal que nem aquelas propagandas de rádio dessa época do ano colocadad propositalmente a cada 5 milésimos de segundo. Boa parte delas começa pelo "natal é tempo..."
As famílias se reúnem, vem os parentes de longe (aquele tio legal que vc só vê uma vez por ano, aquela tia chata que discute com as irmãs e a mami durante os preparativos da ceia, os primos e primas recatados, atirados, esquisitos), dá início ao festival de comilança, dingo bell, dingo bell, dingo bell.
Pra quem é ou foi rato de igreja, as mesmas encenações, preparativos, liturgias. E a mesma emoção de sempre.
Eu confesso que nesta época do ano, me sinto como o filho super sem graça diante dos amigos vendo as fotos de infância e sua mãe fazendo aqueles comentários lindinhos (e desnecessários),te deixando sem saber o que fazer, a não ser aquela cara indisfarçável de paisagem e o sorrisão fake estampado.
Meus natais sempre foram esquisitos, mesmo nos anos em que eu tentava dar um pouco de normalidade a coisa e tentava ser como a maioria das pessoas.
Esse ano? Vejamos, de presente ganhei panetones, tender, sidra, camiseta, celular e um avental de cozinha. Cozinhei pros amigos que não passaram com as famílias , exagerei nas coisas doces e o resultado foi o "festival do agridoce". O peru começou assado numa casa e terminou em outra, com direito a sair no meio da rua com ele, panos e luvas.
Eu estava tão puto no começo, com vontade de praticar arremesso livre (jogando as pessoas pela janela), dar socos e atear fogo na casa que eu simplesmente bebia. E uma hora, não sei se foi o efeito do álcool, do momento de lucidez, das duas coisas juntas, eu pensava: então é este o espírito do natal!
Natal é congregar as pessoas, dizer de um jeito brusco, estranho, brega, que as ama. Simples assim. É ficar puto com o povo, mas depois, dar risada de tudo e sugerir "ano que vem vamos repetir isso!", mesmo ciente do estresse que você vai passar, again.
Pensando bem... essas festas tradicionais apenas refletem mais claramente o que a gente tem dentro da gente, de bacana e de ruim. E sabe o que é interessante? É saber que conseguimos conviver com isso durante o ano que se inicia, na boa e, partindo dessa percepção, caminhamos pra frente, ficamos melhores (pelo menos boa parte das pessoas).
Afinal, ouvir um amigo meu dizer durante a noite de natal (do jeito mais irônico possível) que é a coisa mais ridícula ver uma pessoa vestida de vermelho debaixo de um sol de 40ºC , num carrinho com um monte de renas (nome chique pra veado, cervo, enfim... rs), dizendo "ho ho ho"... não tem preço.
Então é este o espírito do natal...

Luziê, Luziou...

Compadres e comadres blogueiros (ou não), saludos!

Quase fim de ano, mto tempo sem escrever aqui, saudade desse meu lugar. Interessante como o blog é um exercício pra todo mundo e pra ninguém, junto, misturado e separado, ao mesmo tempo e homeopático. A gente escreve, joga nossas impressões, mtas pessoas passam os olhos, algumas se interessam e lê, outras passam pra frente, outras que nos conhecem quando lê algo pensam: - Putz! Nem sabia disso! Ou matam a saudade de quem não vê há um tempo.
O fato é que senti saudades de estar por aqui, mas não fiquei na neura como das outras vezes. A gente acha que a internet e o celular (só pra começar) são como parte do corpo da gente, como um braço, pernas, ou pinto, sei lá. Incorpora, faz parte do patrimônio, esse corpitcho.
Pois eu tentei me desligar um pouco, ou foi a vida que me levou, ou as duas coisas. Comecei pra valer yôga (desde setembro), arranjei uma ocupação nas minhas manhãs pra ver se me animo a mudar de ares profissionais, participei de bancas de tcc da escola, me estressei mto com meu pagamento, meu trampo, minha casa, minha bola de pelo que já tá uma moça, meu processo contra a Claro, alguns amigos e outros nem tanto, meus alunos, mon amour.
Também nesse intervalo fui pro show da Maria Bethânia e achei do caralho, vi o natal fake-sincero das crianças do HSBC pela 1ª vez, inteirinho. Ganhei presentinhos bacanas, fui ao cine, fui a festas legais, me viciei em várias séries, vi tv, me emburreci, fiquei mais inteligente, mais bonito, mais gordo, mais feio, mais feliz, mais chato, mais legal, mais safado, mais susse. Mais sóbrio. Mais próximo da minha parentada querida e estranha.
E, segundo a filósofa Aline Dorel, depois de tantas experiências cansativas... a única coisa que eu quero é estar feliz (sim, estar, porque um pouco de tristeza tb serve pra gente se reiventar).
Hasta! Y que venga 2010!

***************

1) Um bj, um afago, um chute na bunda, um abraço, uma cantada, uma fungada, um chamego, um chêro pro Willian (queridón), Jackou (amiga-amante-irmã), Thá, (a gatrota dos olhos claros mais-mais do sistema solar) Marina( (menina surpreeendente), Jacques (mais novo-velho formando, hehe), Xandelis (meu mano de várias andanças), Tatiana, (pessoa fofa-estressada-divertida), Alessandra (chefe querida), Paty fofa,(taurina de categoria) Marisa (pessoa de fibra), Rica (amigónnnnn de siempre), Lidiane (minha mascotinha, a pessoa que tenho mto orgulho) e toda famiage, Rafa (o que atura sempre meus comentários irônicos), Marquinhos (o bebum mais divertido, mesmo sem beber nada alcoólico), Elton (meu amigo intelectual-puto-divertido-estranho paulista), Ivo (rapaz de sucesso, uhu!), Vitor (adoro seus comentários, seu jeito enfim), Julio (mestre de cerimônias) Jaqueline (a versão vitor... de saias... adoooro!), Tiele (a que me chama de negrete só pra me provocar), Dona Irene (fofa), Joel (bravo), Tati (blogueira mais espetacular do sistema solar, hehe), Marlon (pau pra toda obra), Nana, Dé e Flávia (as irmãs super-poderosas mais-mais dessas terras), Vercicleide (super astral), mesmo quando a chamo de Vercicleide, rs), Lou (sem palavras pra definir essa mulher de fibra), Carol (minha Janes Joplin tupiniquim preferida), Jean (meu amigo sem noção que virou gente grande), Mônica (irmã querida e fofa)...

2)...e pra todos que não citei (os que vejo de vez em quando, de vez em sempre), aos visitantes disso aqui, a todos enfim... sintam-se agraciados, bem vindos, mas não menos queridos.

Presente de um doida!

"Un cara sádico, tentando esconder seu lado bobo romântico, romantismo moderno, praticamente um movimento artístico, o michelonismo. Ser michelônico vai além das declarações versadas em bolero, ou um fogo caliente de um dramalhão mexicano. Ser michelônico é um estado de espiríto melâncolico contrastando com uma virtuosidade contagiante." Fragmentos do Estranho Mundo de Jack

Como diria Mário Quintana, amizade é quando o silêncio entre duas pessoas não causa incômodo. Em nosso caso, é quando a distância não modifica nada. Te amo, pra sempre, meu amigo, meu amante, meu irmão.

Presente, com carinho Jacou

Express Yourself

1) Bom mocismo e putaria andam juntos. Always. O duro é fazer a escolha adequada para a ocasião.

2) Mudanças são sempre bem vindas, desde que da porta de fora da sua casa. hummmm... (?).

3) Margie Simpson na capa da playboy americana (é sério...).

4) Ninguém é insubstituível (depois de mto tempo acreditando nessa frase, percebi como que num clique o quão estúpida ela é).

5) "Neruda, Oportunista Fantasiado de Santo". Pablo e Don Pablo, de Jurema Finamour (brasileira que trabalhou com o escritor no Chile quando se exilou das terras tupiniquins na ditadura), desconstrói a imagem bacana de um escritor que curto.

6) A ignorância é a mãe da felicidade. (oras acredito nisso, oras não... toh em cima do muro)

7) Bebo para tornar as outras pessoas mais interessantes (Paulo Francis, sensacional nesta frase)

8) Quero melhorar o layout do meu blog e nem sei como... quem se habilita a me ajudar? (!!!)

9) "you make me wanna be a better man". Always...

****

Depois de mto tempo sem postar, por inúmeras motivos (preguiça, nada de interessante pra escrever, pouco de novo pra se ler, correria, casa nova, arranhões da bartira, que já é uma moça felina, algumas alegrias e decepções a parte), eis que tento tirar a poeira virtual do meu blog para colocar frases. Queria saber de algumas das frases marcantes para os senhores e senhoritas...

Hasta!

Hey!

E fui andando sem pensar em voltar
E sem ligar pro que me aconteceu
Um belo dia vou lhe telefonar
Pra lhe dizer que aquele sonho cresceu
(Grande Tia Rita Jones Lee)

Coisas sem nexo, estúpidas, bobas, sem sentido, num primeiro momento. Palestras sacais, livros de auto-ajuda, mas que inegavelmente tem algo de verdade. Ou, de tanta mentira presente nos relatos, as pessoas acabam achando que é verdade, e se torna verdade.
Um café, um chocolate quente, 4ºC, friozinho da porra, uma conversa agradável (que nem daqueles que se vê nos botecos sujos da vida, que de sujos só tem mesmo o chão), Nany People numa comédia stand up fazendo a gente rir. E pensar nos seus 28 anos, afinal, segundo ela, saturno está entrando na tua vida e é preciso fazer alguma coisa (que saturno está entrando, sei lá eu, mas que é preciso fazer algo, isso sim concordo).
Mario Quintana, sempre me socorrendo no fim das minhas aulas, traduzindo de uma maneira limpa os sentimentos desse ser. García Marquez e suas putas tristes, me fazendo celebrar a vida, sempre: as risadas e os choros, os chefes sacais, os colegas de trabalho e os alunos, insuportavelmente chatos e fofos ao mesmo tempo.
Geladeira comprada a vista, sem dinheiro pro restante do mês, devendo a si mesmo e a uma porção de gente, mas mesmo assim, como diz uma amiga que está lá longe (cuidando da sua felicidade, de um jeito limpo, belo e escarrado), segue sambando e assoviando feliz seu rock and roll.
Morte do Rei do Pop, um sentimento de se sentir mais velho, de ter sua infância roubada, tal qual quando os menudos se desfizeram. Ou quando as spice girls, xou da xuxa, chiclete bolin bolão, taco, queimada, futebol de botão, brincadeira da pera-uva-maça-salada mista ficaram para trás.
Uma burrada feita, um sentimento de culpa presente.
Uns elogios, umas vontades de comer bife a parmegiana, tomar mta cerveja, ir pra uma balada e ficar até seis da manhã sem ter que pensar no dia seguinte.
Uma saudade dos meus manos velhos e velhas das terras paulistanas e iguaçuenses.
Umas conversas com amigos e colegas, umas lidas em blogs, sites, Twitters da vida, bla bla bla... onde o que se vê na sua grande maioria é gente ranzinza, descrente do amor, da amizade, botando culpa nos outros, no universo, ou na porra da síndica do prédio por suas desgraças. Só que estas mesmas pessoas (e muitas vezes eu mesmo), se esquecem de que as desgraças e corações despedaçados fazem parte da vida, por mais clichê que seja. E a fórmula para viver bem isso seria celebrá-las, tal qual fazem algumas tribos africanas quando morre alguém (elas dão uma festa). E também há o lado oposto, onde a gente não acredita que é merecedor de tanta energia positiva e passa a simplesmente boicotá-la, pra ver o circo pegar fogo, pra botar fogo no cabaré.
Prolixo, confuso, sem nexo, sem paciência pra tanta coisa, até poderia achar que minha vida seria uma bela duma cagada (e acredite, tenho vários motivos pra achar) não fosse chegar em casa todo dia e ver um sorriso largo, apenas porque você chegou.
E, mesmo se esse sorriso não existisse, estaria feliz por ver um animal peludo alisando e ronrorando toda santa manhã na tua coberta.
E, ainda que essa bolinha peluda não existisse, ficaria contente por chegar no meu cantinho, abrir uma cerveja e brindar o dia, pela glória ou pela bosta.

Mutante

Saludos, meus caros!

Non, non... nem é daquela novelinha ruim da Record que vou falar.

O que eu quero dizer é que CONTATOS SÃO TUDO NA VIDA (e sorte). Simples assim.

Explico: segunda, enquanto conversava com a dona da cantina da escola, comentei por cima que eu tava super afim de ir no show da Rita Lee, mas pobre das finanças, não ia desembolsar cinquentão pra ir vê-la. Aí ela diz que trabalha com eventos e ela seria responsável pelo camarim da sessentona e dos músicos neste sábado.

Aí senhores, podem imaginar...

O resultado foi um dos melhores shows que eu já fui. Sabe aquela coisa, de uma vovozinha remexendo pra caramba sem ser ridícula e soltando palavrão a cada cinco minutos? E, no meio disso tudo, umas opiniões bem bacanas, simples e inteligentes?

Entonces, digamos que a Rita Lee é a Copélia refinada-roqueira brasileira, numa definição à lá michelito.

Sem contar que pude ver todos os bastidores do Teatro Guaíra: seus labirintos, palcos, pessoas envolvidas na organização e principalmente dar mta risada com um povo simples mesmo, mas super bacana e de alto astral.

A sorte é uma coisa engraçada. A gente vive reclamando que ela nunca vem ou que não existe. Aí segue sambando feliz da vida a balada do cotidiano. Até ela aparecer assim, do nada e fazer uma coisa simples virar o máximo.

Ainda bem que consegui enxergar...

Sobre blogs, sentimentalidades, vaidades, público e privado

Olá personas! Susse?

Esses dias eu tava dando uma fuçada no meu blog e, lendo as coisas que escrevi nestes 3 anos e pouco, vi como minhas impressões sobre tudo mudaram um pouco. Mas digamos que a essência ainda está intacta: sobre as coisas que eu quero, minhas fragilidades e pontos fortes, medos, mesquinharias, tosquices e etc e tal.

Blogs é uma coisa totalmente engraçada, por vezes dúbia: vc escreve sobre coisas que não sairia falando por aí pra qualquer um (e, mesmo se as personas não são qualquer um, vc leva um tempo pra dizer, e ainda sim diz apenas aquilo que convém), desabafa, mas ao mesmo tempo se expõe de tal modo que abre espaço para pré julgamentos. Você é algo que na liturgia da realidade, na rotina das coisas, digamos assim, não seria tão facilmente.

Quando dei o pontapé neste blog, eu estava há poucos dias aqui em Curitiba, conhecia bem pouca gente, várias coisas na cabeça, vários projetos. Posso dizer que as coisas não saíram como eu pensava e, esta coisa do público/privado, internet/saudade da vida antiga/escrever e ler me ajudaram muito a passar o tempo, as horas.

Por vezes acho estranho vc ter intimidade com perfis, programas, diários virtuais mais do que gente. Também, né, viver em sociedade e ter de representar vários papéis durante o dia é foda. Mas eu acho que se bem usado, o mundo virtual nos faz melhores nos nossos relacionamentos, na vida, enfim.

Afinal aqui eu me sinto parcialmente livre pra escrever o que bem entendo, exorcizar meus demônios, falar com os anjos, saber dos outros e outras que embarcaram nessa tb (alguns engraçados, outros irônicos, outros póeticos/melancólicos).

Eu gostaria mto de saber dos blogueiros que frequentam aqui o que mudou, ou se mudou alguma coisa depois de jogar na net suas impressões.

É isto, saludos!

Coisas Misturadas

Caríssimos (numa linguagem meio folheto de missa) e Caríssimas!

Às vezes eu sinto falta de que o ritmo da minha vida fosse um pouco mais devagar. Não concordo com pessoas que dizem que a gente é que dá o tom, que determina a velocidade. E parece que cada vez mais estamos rápidos: no banho, no mastigar da comida, nas conversas e encontros com amigos, no trânsito, no sexo, em tudo. É difícil a gente parar por uns minutinhos que seja, e ficar de boa, sem nada na cabeça. Ou de saborear uma comida com todo o tempo do mundo, metodicamente, no tempo certo.

Acontece que a gente até tenta parar. E, se pára, nos cobram para entrar nesse ritmo acelerado. Ou o que é mais grave: a gente se cobra.

A bem da verdade é que pouca gente consegue levar as coisas dum jeito mais relax. E, sendo relax, acho que a gente é mais positivo, menos estressado, ainda que o mundo esteja tocando um foda-se pra você.

Foi essa associação que fiz quando escutei hoje, ao acaso, eu sou neguinha, da Vanessa da Mata, onde eu achei a princípio que a letra da música não fazia sentido nenhum (juntaram um monte de palavras, uma melodia bonitinha e go!). Mas reparando depois, ela tem mto a ver com vc se questionar das coisas, do ritmo e da titulação de tudo, e de saborear, de misturar.

eu tava rezando

ali completamente

um crente, uma lente, era uma visão

totalmente terceiro sexo

totalmente terceiro mundo terceiro milênio

carne nua, nua, nua, nua, nua, nua

era tão gozado

era um trio elétrico, era fantasia

escola de samba na televisão

cruz no fim do túnel, beco sem saída

e eu era a saída, melodia, meio-dia, dia, dia, dia

era o que eu dizia:

eu sou neguinha?

É ISTO, PERSONAS, UN BESO!

Pós Cumpleaños

Eu não sei lidar com aniversários, essa que é a verdade.
Todo aniversário, eu acordo com uma sensação estranha, algo que nem sei explicar direito: ao mesmo tempo é bom, mas é ruim, é chato, mas é legal.
Mas apesar dessa estranheza, uma coisa eu sei, que isso me incomoda.
Incomoda me sentir assim. Incomoda as pessoas dizerem: hoje é um dia especial, bla bla bla... e lá no teu fundo vc ao mesmo tempo não sentir nada disso que falam... mas saber que não é uma coisa comum esse tal dia, essa tal ocasião.
Desse ano não foi diferente: fui pro trabalho, algumas coisas me aborreceram profundamente, deu vontade de dar um berro e quebrar tudo, mas me contive. Fiz as tarefas e me dei um presente neste frio curitibano, um chocolate quente com licor de amareto e um bolo com calda de chocolate, todo desenhado, numa cafeteteria chique daqui. Quando vi a conta, me dei conta de que ia sentir falta da grana, mas depois? Werever, é meu presente.
Deu vontade de ligar, enquanto eu sorvia o chocolate, pra um monte de gente que não está perto hoje, só pra dizer oi, saber da vida, sei lá.
Talvez este foi o niver mais silencioso e pensativo que passei. E, quando cheguei em casa e vi que meu amor fez uma janta bacana, essa sensação me invadiu de novo. Não disse nada, cumpri o papel de aniversariante, vi friends again e fui dormir, com essa coisa indefinida queimando no meu peito.
Fazer aniversários talvez seja assim mesmo: vc sabendo que existe um dia único, só teu, mas ter ciência de que o mundo não vai parar por sua causa e que as coisas chatas estarão lá, pouco "se lixando" pelo teu dia. E que também surpresas agradáveis estarão lá também.
Bem, chicos e chicas, é isto.

Sobre Gostos Musicais e Revelações

Hola!

Que os gostos musicais dão pistas de como é cada personalidade, todo mundo sabe, né? O lance é que hoje as coisas encontram-se num estado tão homogêneo que nem dá pra saber quem é quem, ou quem curte o que, ou quem ouve o que e que colocar aonde, no que acaba resultando na seguinte frase que hoje é total clichê:

"Eu sou de todo mundo... e todo mundo é meu também"

Porque todo mundo é eclético, babe.

Sério. De tão usado, o conceito ser eclético, soa como indefinido, ou algo pansexual. Sabe de tudo, mas não entende de nada, de um jeito mais aprofundado. Acho que nesse sentido eu me encaixo, de modo que no meu mp3 vc ouve bob dylan, the gossip, passando por vitor e léo, secos e molhados, lady gaga, rolling stones, elis regina e franz ferdinand (!!!).

Quando adolescente, eu tinha muita inveja das pessoas que eram de uma determinada tribo: cultuavam seu ídolo como divindade ultra hiper mega star, sabia de tudo e mais um pouco, e ainda por cima te influenciavam a curtir o som. Foi assim que eu fui apresentado ao Rauzito e Legião Urbana. Eu bem que tentei ser um dos "caras"... mas não dava certo. E assim ia de gosto em gosto, de som em som.

Claro que tem algumas vantagens: vc sempre tem assunto pra puxar, sabe o que se passa no momento, dificilmente se sente um alienígena musical, sem falar qdo vc quer pegar alguém.

Enfim, caríssimos, todo este texto meio adolescente pra postar algumas músicas que ouvi nos últimos sete dias que querem dizer um pouco de mim. Que tal se vcs me dissessem as músicas que vcs ouviram nos últimos sete dias e tentar fazer uma análise das que eu ouço? (podem escrachar q eu nem ligo)

Entonces, vá lá:

1) SILLY REALLY (PER GESSLE, o carinha do Roxette)

you'd better get up

and get somethin' goin'

you'd better get up

because your mind might get misled

it's all a mistake

unless i'm much mistaken

(porque eu já me enganei muitas vezes sobre muita coisa. E banquei o bobo outras tantas)

2) AI AI A (VANESSA DA MATA, a do cabelo enroladinho)

Aonde o vento é brisa

Onde não haja quem possa

Com a nossa felicidade

Vamos brindar a vida meu bem

Aonde o vento é brisa

E o céu claro de estrelas

O que a gente precisa

É tomar um banho de chuva

Um banho de chuva...

(porque é bom a gente tocar um Phoda-se em tudo e levar as coisas na boa, na leveza)

3) PERFECTA (JULIETA VENEGAS Y MIRANDA)

Éramos tan buenos amigos hasta hoy

Que yo probé tu desempeño en el amor

Me aproveché de que habíamos tomado tanto

Fuiste dejando y te agarré

A pesar de saber que estaba todo mal

Lo continuamos hasta juntos terminar

Cuando caímos en lo que estaba pasando

Seguí besándote

(Poutz: quem nunca desejou um coisa bacana e safada ao mesmo tempo?)

4) HEARTBREAT (MADONNA, tia vía cinquentona)

On any given night

Catch me on the floor

Working up a sweat

That's what music's for

I'd rather not explain

For me it's just usual

(essa música chega a ser um enigma pra mim, pois como é que pode alguém fazer uns arranjos, umas batidas bacanas com uma letrinha ordinária e vulgar? Aí me lembrei de uma coisa: todo mundo tem um pouco de bitch. Será?!)

5) ELEPHANT GUN (BEIRUT)

If I was young,

I'd flee this town

I'd bury my dreams underground

As did I, we drink to die, we drink tonight
Far from home, elephant gun

Let's take them down one by one

We'll lay it down, it's not been found, it's not around
Let the seasons begin - it rolls right on

Let the seasons begin - take the big king down
Let the seasons begin - it rolls right on

Let the seasons begin - take the big king down
And it rips through the silence of our camp at night

And it rips through the night
And it rips through the silence of our camp at night

And it rips through the silence, all that is left is all

That I hide

(porque eu já quis me esconder de muita coisa,mais ainda promover um verdadeira caçada).

6) BACK TO BLACK (QUERIDÍSSIMA AMY)

We only said good bye with words

I died a hundred times

You go back to her

And I go back to...

(porque de vez em quando tenho esses momentos dark)

por enquanto é isso! =]

Vamos Fugir?

***Nota do pelego: paciência pro post meio longo.

I)

Vamos fugir

Deste lugar, baby

Vamos fugir

Tô cansado de esperar

Que você me carregue

Irônico querer abordar isso no dia do trabalhador, né? Até pq o trabalhador de verdade nem foge da labuta, rala, rala e rala. Até mesmo no dia que é dedicado única e exclusivamente a ele.

II)

Vamos fugir

Pr'outro lugar, baby

Vamos fugir

Pr'onde quer que você vá

Que você me carregue

Como se já nem bastasse esse surto de gripe (pobre do porco!), pelo menos aqui onde trabalho, entre alunos, professores e eu, lá se vão 352,5 pessoas que andam pesteadas, precisam ficar de cama, sentem febre e o escambáu. Para prejudicar o fim de semana altamente esperado aos que gloriosamente querem um pouco de ócio: comida, sexo, boa conversa, tv, brincar com gatinhos (os que miam e os que arranham), com os cachorros (os que latem e os sem escrúpulos mesmo) e por aí afora...

III)

Pois diga que irá

Irajá, irajá

Pr'onde eu só veja você

Você veja a mim só

Marajó, marajó

Qualquer outro lugar comum

Outro lugar qualquer

Guaporé, guaporé

Qualquer outro lugar ao sol

Outro lugar ao sul

Céu azul, céu azul

Onde haja só meu corpo nu

Junto ao seu corpo nu

Ah: Guaporé, e céu azul me lembram uma viagem mto massa que fiz em 2005, rumo ao querido fórum social em POA. Sinceramente achei q ia pirar em viajar sozinho, pessoa carente que sou. No entanto, essa experiência foi uma das mais marcantes que fiz até hoje, ficar 26 dias fora, ir de carro, bus, falar com gente que vc sabe q nunca mais verá na vida, andar por ruas de uma cidade desconhecida, tomar vinho artesanal, beber uma bebida fermentada a base de saliva e achar maravilhoso, conhecer cidades pequenininhas, dançar parecendo um completo babaca, mas sem sentir vergonha nenhuma . Massa.

Tal como a sensação de trepar, que por sí só é ótimo, faz bem pro ego, pele, cabelo. Agora, quando se faz com amor, faz bem pra alma.

IV)

Vamos fugir

Pr'outro lugar, baby

Vamos fugir

Pr'onde haja um tobogã

Onde a gente escorregue

Todo dia de manhã

Flores que a gente regue

Uma banda de maçã

Outra banda de reggae

Fugir de estereótipos, do mau humor matinal, do mesmo corte de cabelo e permitir-se fazer algo bacana, de tomar as dores dos outros e tocar um phoda-se pra tudo, de elogiar alguém não esperando ouvir nada, de ouvir algo extremamente negativo sobre você e resolver deixar pra lá, de aprender alguma coisa que você acha que jamais faria, de adotar um animal, uma criança, um computador, um blog, um emprego decente, um amigo carente, ou mesmo um imbecil (até pq todo mundo tem suas horas e seus dias de asno).

Fugir de tudo o que te aprisiona e te deixa triste, mesmo que a primeira vista tê dê segurança. Correr como o demo foge da cruz de receitas prontas de felicidade, auto ajuda barata, até mesmo essa aqui. Pois no fim das contas a gente sempre sabe que cada um sabe das misérias e glórias que tem. Basta a gente escolher qual das duas seguiremos.

Classificados, Inclassificáveis e a Preguiça Nisso Tudo

Hey!

Ando com uma puta duma preguiça (e falta de imaginação, e sem noção mesmo) de escrever coisas legais, ou que gerem no mínimo uma reação de "hã?!" nos meus parcos, porém fiéis leitores.

Entonces hoje estou aqui, mó cara de pau mesmo, para falar de fatos que ocorreram esses dias comigo e um pedido de socorro aos senhores e senhoritas:

1) Meu vício por seriados: descobri meio que por acaso The Big Bang Theory, e qual foi a surpresa em descobrir algo interessante pra passar as noites depois da exaustiva labuta diária. Ser nonsense e nerd é o novo sexy. Sério.

2) Sexta passada uns alunos meus fizeram a apresentação de um trabalho que pedi. Dentre tantas coisas @%$#$¨%%¨&¨*$#%#%!#$@@!$%¨*&¨&* que ouvi (rs), uma delas foi no mínimo pitoresca. O trabalho era sobre o modelo de administração japonês, e um dos integrantes disse que os japas vão dominar o mundo, que brasileiro são um bando de vadios, não criam nada e bla bla bla. Juro que me retorci umas 300 vezes na cadeira pra não cair na gargalhada, pelas conexões que o cidadão fazia entre brasileiros e japoneses. Sobretudo, pelo prognóstico bombástico, meio que Walter Mercado, Ou mãe Diná, dizendo que os Japoneses vão dominar o mundo. Medinho...

3) Receita para pegar uma infecção pulmonar: resolva sair num fim de semana super chuvoso, encha a cara, dê boas risadas e espere uns dias. E, de plus, você anda de ambulância pela cidade e, doido que és, estar morrendo de febre e conseguir achar massa, pensando: sou um cidadão vip circulando com meu motorista particular e minha assessora (vulgo enfermeira), desviando do trânsito chato do final da tarde.

O pedido de socorro é: idéias para serem descritas: que coisas vocês gostariam que eu falasse por aqui, nem que seja pra provar meu total despreparo para escrever e opinar, por exemplo, de física quântica?

Tava pensando em criar um suspense massa, ou uma introdução bacana para fazer esse pedido, tal como os post e memes super criativos da minha ÍIIIIIDOOOOLA Tati, mas sabem comé, num deu.

Pensem sobre isso...

É isso...

=]

Sobre Flores Astrais, Bate O Pé And Drops

Queridos!

Há tempos que eu queria ter coragem para admitir (a mim, primeiramente) e escrever isso, mas sabem como é: dirão que estou a trair os movimentos, que essa história nem combina muito comigo. Ou ainda que pirei de vez.
Mas enfim... chega de delongas, vou dizer:

EU OUÇO MÚSICA SERTANEJA.

Refeitas as carinhas que os leitores fizeram, deixe-me explanar.

Já disse outras vezes aqui que, quando criança, logo após meus pais se separarem, minha mãe resolveu abrir um bar. E era desses, meio que na beira da estrada, indo pra fronteira com a Bolívia do queridíssimo e controverso Evo (Corumbá-MS). Pois bem, de tanto ouvir as músicas do Trio Parada Dura, Milionário e José Rico, As Irmãs Galvão e tantos outros, peguei gosto pela música.
Aí, anos e anos se passaram, virei um moço super hiper mega eclético, mas continuo curtindo algumas coisas e sinceramente, acho meio infundadas certas críticas que fazem a este gênero musical. Sei que estou entrando numa seara perigosa, tal como o pagodiiii, por exemplo, mas tenho argumentos relevantes, sacam:

1) As letras são simples, fáceis de saber o que o intérprete diz. Falam do cotidiano da roça, cantigas de roda, da família, dos bailes, rodeios, e dos amores. Ah, isto é um caso a parte, pois eles sabem fazer o que poucos outros gêneros musicais fazem, ao meu ver, que é falar da famosa dor de cotovelo com tanta rasgação e maestria. Você vê que o peão suuuuuuper valoriza suas dores, até manda pro inferno literalmente quem destruiu os mais cálidos sonhos de amor.

Lógico meus queridos que Elis Regina, Djavan, Chico Buarque, Alanis, Ana Carolina, Maria Bethânia, Cartola e outros que adoro também choram as pitangas nas músicas fazem. Só que de uma maneira apurada, refinada, disfarçada, extremamente poética. E nem todo mundo entende. O que eu sei é que boa parte do que se diz sertanejo hoje eu simplesmente nem ouço, mas algumas coisas eu acho ideais para aquela fossa. Quem não teve um dia de bebedeira e só caiu em sí depois que reparou q tava ouvindo Chitãozinho e Xororó que atire a primeira pedra! Ou melhor, lembram dos relacionamentos escrachados, meio fuleros, mas que em dado momento vc tirou uma lasquinha? Entonces, acho que sacam o que digo, né?

São tantas coisas...

2) Alguns dos Shows que eu fui eu senti uma energia muito positiva, bacana. Ou pelo menos eu dei muitas risadas de tanta coisa ridícula que eu vi, como quando uma vez eu e uns amigos obrigamos literalmente a Jackou a ver o show do Guilherme e Santiago, lá nos idos da Fartal, nas estâncias de Foz do Iguaçu. Tá, o show em si foi horrível, vá. Mas nos divertimos tanto aquela noite dando risada que entrou na galeria memorável de coisas legais do Michelito.

Alguns shows sertanejos que eu fui: Roberta Miranda (me lembro que minha mãe até me obrigou a pegar o autógrafo dela... rs e eu fiz o favor de perder), Almir Sater.

3) Elas resgatam algumas coisas da vida rural, do passado, e de tradições de um Brasil. E mais do que isso, são fruto autêntico do nosso país, tal qual o gauchesco, o fandango. É um gênero que as massas ouvem muito, porque elas se identificam muito com isso. Pero remember que o samba quando surgiu era marginalizado tb e hoje eu diria que em alguns casos é até elitizado.

4) Algumas (poucas) coisas novas nesse ramo musical vale a pena ouvir, pelas letras legais, pelo jeito contagiante, pela melodia. Foi como eu achei legal algumas músicas do Vitor e Léo. Algumas, eu disse, rs (Fada?! For God Sake!, rs). Como Noite Estelar.

Composição: Victor Chaves / Leo Chaves

Meia noite e meia
Saudade me desperta
Fico vendo estrelas da janela

Violão no peito
Pensamento nela
oh, paixão sem freio na banguela

Eu, que andava meio sem motivos pra sonhar
Descobri que não existe hora nem lugar
Pro amor chegar
O céu mais lindo está no seu olhar

Humm, noite estelar
Sonhos que me levam
Ventos que te trazem pra sempre ficar

Humm, noite estelar
Um beijo no espaço
Um sorriso, um abraço pra sempre ficar
No seu olhar

5) E, senhores, por fim, elas fazem rir. Pelo Menos a Mim. Rir do ridículo, do dúbio sentido de algumas letras (Teodoro e Sampaio que o diga!), do tipo dos cidadãos que cantam, das coreografias, enfim. Para mim, não são músicas para serem ouvidas sempre, nem é o meu gênero preferido, mas é mto querido por este ser que vos escreve. Um exemplo disso foi neste domingo, onde eu vi, no programa da Inezita Barroso (TV Cultura), a cantora Perla (índia, remember?), cantando algumas músicas. Até o mais cético riria daquilo e o deixaria cinco segundos mais feliz no dia. Qto a mim? Achei o máximo. Bem, este fórum está aberto a despachos e discussões sobre tal assunto. Xinguem, descordem, reforcem, tragam novos pontos de vista. Bjo no coração.

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a) Alguém que curte secos e molhados poderia me explicar o que os caras quiseram dizer na letra de Flores Astrais? Please...

b) Meu cabelo continua grande. Uma semana e meia a mais e zás!

c) Toh Feliz pela Nana. E ela sabe o motivo. :)

d) Aberta a caça ao coelho da páscoa. Better: aos chocolates e promoções de tudo qto e coisa e loja. Salvem-se quem puder!

e) Um bj pra NumeTeixeira, jornalista que conheci no ônibus, enquanto ia pra casa, e tive uma conversa super legal sobre fotografia e outras coisas da vida.

f) Ganhei um cravo branco, rá! Imaginem a carinha nonsense e feliz que eu fiquei...

g) Tende paciência pro post meio longo...

Coisas Sem Sentido

Quanto tempo, né? Tudo bem?

Vocês já perceberam quantas coisas sem sentido (ou simplesmente sem noção mesmo) existem ao seu redor? Tipo, músicas que você acha bonitinhas, atitudes e propagandas sensacionais, mas que se esmiuçá-las deveras, não entende absolutamente nada?

Ou quando você vai visitar um amigo e, entre bebidas e conversas amenas, surge um assunto do nada onde simplesmente a persona só balança a cabeça, fingindo que concorda, mas não entendendo nada?

Junte-se a nós!

see?!

Sabes, eu sei que sou um garoto meio sequelado. Tipo sequelado de de falar coisas sem noção (como quando falar pra minha professora: como vai o bebê? sendo que ela tinha perdido há poucos dias e estava gordinha... ). Mas eu sei que sou inteligente. I hope.

Coisas que o michelito simplesmente esforça a massa cinzenta, mas ne compris pas:

1) algumas letras do Skank

Escutei alguém abrir os portões
Encontrei no coração multidões
Meu desejo e meu destino brigaram como irmãos
E a manhã semeará outros grãos

Você estava longe, então
Por que voltou
Seus olhos de verão
Que não vão entender?

(Trecho de Três Lados, onde eu vivia cantando nos videokês da vida, e de Foz, e tirava sempre 98, 100. Mas que até hoje não consegui vislumbrar o quê realmente os caras quiseram dizer)

2) Shakira, Madonna, britney e o escambáu.

Explico: já reparaste como no começo da carreira de todas elas havia uma coisa sincera, um jeito talvez até meio que diferente de dizer a mesma coisa, falando no mundo da cultura pop? Aí, normalmente, ou até mesmo por obrigação, sucumbem ao mercado, seguem um padrão. Mas em algumas letras das músicas das senhoritas existem incoerências, tipo a letra da música ser super bem feita, os arranjos e a construção da música legais. Contrastando com a cantora dançando que nem uma cobra e com refrões nada a ver, mais ou menos como o mundo é lindo, e mexa a bunda e leva até o chão.
Até a Tati quebra barraco é coerente nisso tudo...

3) Alguns casais.

Tipo o camelo com a sua pré-ninfeta e queridíssima demais Mallu (aliás, eu não entendo toda ela: seu visu, cada entrevista, o que ela diz... simplesmente digo: hã?!). Tipo aquele ou aquela ficante, ou namoro, ou namorido, ou muié do seu amigo (a), que de cara vc pensa que nem flui, mas não diz nada pra magoar ninguém. Até na maioria dos casos vc constatar q tinha razão...

4) Propagandas da MTV

A cada ano que passa, as propagandas (e as vinhetas dos programas, vá!) da MTV são simplesmente SEM COMENTÁRIOS.

Bem, meus amores, deve haver tantas outras coisas que eu não entendo tb, mas como são quase nove da matina e meu cérebro ainda nem está 100% disposto, no recuerdo ahora. Mas com certeza, ao ler isso, ou você vai constatar o que boa parte dos meus amigos e amor dizem (o Michel é sem noção mesmo) ou terás coragem de confessar aqui ou no seu blog coisas que tu nem entende tb. Como disse, junte-se a nós! (ou tira sarro do neguinho aqui, ra!) Saludos festivos!

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a) Tati: Feliz retorno, um bj e um cheiro no cangote!

b) Meus cabelos estão me incomodando: cinco meses sem cortar, parecendo o mais novo integrante dos Jacksons 5. Mas resistirei bravamente por um período à tesoura, pra tentar fazer um lance massa. Será?!

c) Aluno é foda, meo. (sendo seu ou não)!

d) Curita tava parecendo um forno semana passada, de tão quente que estava. Nunca vi (!)

e) Ah: às vezes eu tb não entendo mta coisa de boa parte do pessoal que, na minha opinião, se diz alternativo. Até pq hj, ser alternativo virou fashion... (pobre dos autênticos, né?)

f) Eu quero mais seguidores, snif!

CLICK!

Como vão, meus queridos, tudo susse? Passaram bem esta época canavalesca, alegre e divertida? liberou geral? Ou preferiu esconder-se nos mais íntimos cantos da tua casa e ver toda essa folia contagiante de camarote?

Hummm, este ano eu meio que fui empurrado a ficar em casa, de início. Mas depois eu acabei gostando. Gostei tanto que nestes dias eu simplesmente nem saí de casa. Minto: fui comer alguma coisa no shopping ontem pois eu simplesmente nem queria fazer nada na cozinha.

Mas entonces, o assunto de hoje não é sobre carnaval. Mas ele me inspirou um pouco a escrever sobre isso.

Click seria aquela palavrinha que ouvimos, ou gesto que fazemos, ou ainda aquele "estalinho" que as personagens de quadrinhos têm quando surge uma idéia sensacional, bárbara, básica. Pois entonces, entre os desfiles, filmes e séries de tv que vi nesses dias, eu pensava nas coisas que eu havia feito na minha vida. Coisas grandes, entendem? Como por exemplo ter descoberto a fórmula da bomba atômica. Ou ter revolucionado o esquema de jogo de futebol. Ou ter inventado a chapinha com vapores ionizados que a cada 5 segundos passa no comercial da polishop, prometendo milagres espetaculosos, fantasmagóricos, horripilantes. Amazing.

Eis o milagroso

Aí, talvez para me torturar mais um pouco (ou sei lá o que), hoje pela manhã, antes de trabalhar, eu via pelo youtube os vídeos dos atores, diretores e atrizes ganhadores do OSCAR. Todo aquele glamour, aquelas pessoas emocionadíssimas (tá, algumas nem tanto, mas mesmo assim o que vale é sentir o momento e movimento, rs), seus discursos politicamente corretos, agradecendo mãe, pai irmãos, reivindicando a paz mundial, pedindo comida e dignidade para as criancinhas da áfrica, os excluídos, os gays e tudo o que possa imaginar. As lágrimas. A glória.

And The Oscar Goes To...

Eu confesso que senti inveja daquilo. Um minuto onde todos estão lá, quietinhos, parabenizando ou morrendo de inveja pq vc fez um trabalho espetacular e foi reconhecido (ou pelo menos convenceu boa parte das pessoas com seu carisma ou qq outro adjetivo).

É disso que eu gostaria. De um CLICK. Um estalo. Um minuto onde eu realmente acredite que eu tenha feito algo grandioso, sensacional. E, claro, colher os louros por isso.

Geralmente a tradição religiosa prega a humildade a lot. Diz que ser exaltado e reconhecido é algo extremamente sedutor, porém perigoso. E realmente em muitas vezes acaba sendo, pois esquecemos as nossas origens e pensamos que nada é superior a gente. Mas também a mesma tradição nos diz que não há mal nenhum em nos destacarmos (ser BOM no que faz), mas jamais esquecendo de onde a gente veio. Pois bem: eu quero descobrir no que eu sou BOM realmente e criar condições para fazer algo que me dê orgulho, mas ao mesmo tempo sabendo exatamente quem eu sou. E vocês, no que seriam/fariam algo grandioso? Hã? Hein? rs...

É isso.

Beijocas!

O Curioso Caso, Acasos, Escanbáu e Pessoa Nisso Tudo

Caríssimos!

Sabe aqueles dias nos quais você acorda e uma vozinha interior ecoa nos recôncavos do teu mais íntimo ser e diz: não olhe pro espelho, não olhe pro espelho... não OLHE!

Imaginem o que eu fiz, né?

Aí descobri duas pequenas fendas na minha testa que definitivamente, depois de alguns anos, serão expressões. Cara de papel amassado. Tá bom, eu sei que minha genética ajuda pacas, mas o ato de envelhecer é estranho. Mesmo você nem tendo 30 anos e, as vezes pensar como se tivesse 50 e querer ser um molequinho de 18. Mas com a mente dos 50. Percebem o paradoxo?

Hello!!!

Aí, semanas atrás, antes da dona Thá (e a minha nova amiga Cari!!!) agraciar meu dia com sua inexorável a entorpecente companhia (uau!), fui ver o filme do Brad Pitt, o Curioso bla bla bla. E sabe que eu não achei nada demais?!

Tá, eles contaram uma historinha bonitinha, colocaram um carinha bonitinho tb, uma mocinha bonitinha, personagens bonitinhos, caracterizações, figurino bonitinhos. Mas na minha opinião, o filme poderia ousar mais. Tipo, falar de temas que todo mundo fala, ou mesmo novos temas, mas de um jeito que dê um bônus. Tipo qdo vc vai no Mac (odeio o mac, mas não me veio outro exemplo no momento, sorry, rs), se empanturra do grande-pequeno (e caro) lanche pra ganhar um bonequinho. O bonequinho é o plus, sacam?

Entonses, não foi isto que eu senti no filme.

Tá, personas de mi corazón, às vezes nem parece, mas sou meio difícil de ser agradado, falando em filmes. O Titanic é um exemplo clássico: todo mundo chorando e falando um monte na sessão do antigo cine salvatti (em Foz, lá pelos idos de 1996) e eu dando risada, achando tudo aquilo nada demais. Mas mesmo assim eu vi duas vezes (a 1ª pq todo mundo falava e a segunda pq eu queria ficar com uma menina q trabalhava comigo e achei aquela tática uma ótima pra tascar uns besos. Mas meu plano infalível não deu certo, rs).

Bem, tudo isso para exemplificar que eu achei que o filme não acrescentou mta coisa além do que todos sabemos: o medo da morte e das suas implicações. Soma a isso o fato de eu achar o Brad Pitt um bom ator. Acho ele esforçado, e tende algum dia a fazer algum filme que seja sensacional. Mas hoje não passa de bom. E só.

Sim, eu sei que hoje eu estou escrevendo um monte de coisas aparentemente paralelas (enrolando, na verdade, rs) para falar do ponto principal. E o ponto é: você receber elogios sinceros e em momentos que você não esperava (o bônus). Neste caso, de uma parte das pessoas que me vê assim, a primeira vista, achar que eu tenho beeeem menos idade. Uma aluna já disse que eu pareço um moleque de 19 anos. Fiquei uma semana com um sorrisão estampado na cara toda, de ponta a ponta.

Mesmo sabendo que serei tio-avô daqui há alguns meses. (!!!)

Envelhecer parece estranho. Morrer também parece estranho. Mas nada mais é do que natural. Se pensarmos bem, o ato de viver parece estranho. Mas podemos fazer com que seja natural, respeitando cada ciclo e nos esforçando a cada dia para viver bem. Eu sei que cada vez mais o mundo nos impõe padrões de beleza, relacionamentos fast-food ou pay-per-wiew. Sem contar as frustrações, depressões, raivas, queda da bolsa, presidentes e aiatolás malucos de pedra.

Mas se não nos esforçarmos diariamente para achar os bônus no caminho, a vida será sem graça.

Nisto O Curioso Caso... foi acertado. Nisto Fernando Pessoa (uma das inspirações deste post confuso, prolixo) também acertou muitas vezes nos belos poemas que poderemos saborear.

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(aí não tem quem não diga que parecemos mais novos do que realmente somos. Tá estampado na cara os bônus que eu falava. Sacaram? Nem só de renew, suplementos, roupas e academia vive o homem, mas de doses homeopáticas de sanidade mental e paz interior. Rá!)

os bônus

Miles Away

corra lola, corra...

Saludos mis queridos blogueiros e leitores, td susse?

Hoje quero falar aos senhores e señoritas sobre coisas. Coisas que ficam inacabadas, que simplesmente não se resolvem, por um motivo ou outro qualquer. E da minha dificuldade em lidar com essas coisas e seguir "assoviando e chupando cana" ao mesmo tempo.

Interessante que eu sempre curti que todas as coisas estivessem em seus devidos lugares, milimetricamente falando, sabem? Como aqueles bibelôs ridículos que a vovó ganhava na rifa e colocava num lugarzinho e ficassem por lá. E ai de quem resolvesse mudar...

Quero falar dos amigos que eu tive que deixar pra viver minha vida. Aliás, da vida que deixei pra trás, virei um capítulo para começar outro. Mas a saudade e a distância, e as conversas inacabadas ficam lá. E, por mais que queiramos por um ponto final em tudo, a vida nem funciona assim, né verdade?

Escrevo hoje sobre as alegrias interrompidas, as causas e pessoas nas quais tivemos que abrir mão para viver algo maior. Ou simplesmente sair do marasmo no qual nos encontrávamos.

Falo para quem já foi deixado para trás, e até hoje pergunta-se por que.

Também falo das coisas novas que descobrimos pelo caminho: os amigos, o trabalho, os conhecidos e desconhecidos, os amores. Ah, os amores novos. Eles sempre nos reavivam, nos fazem sonhar e viver, nos querem crer que por uma fagulha de segundo no universo, somos IMORTAIS. E realmente somos neste instante.

Mas as coisas inacabadas estão lá, sempre estarão. E viveremos com isso, renovando a cada dia, sentindo e re-sentindo. Ruminando.

Podemos ter raiva, desapego, teimosia, saudade. São sentimentos e atitudes que se renovam. É o milagre da vida, da nossa vida, por mais que a gente pouco compreenda.

*: Dedico isso a tanta gente que de uma forma ou de outra estou longe que ficaria difícil para listar todas. Mas elas sabem que moram aqui comigo, em minha mente e lembranças.

**: Beijocas a todos.

***:Me inspirei na canção da Madonna, Miles Away pra escrever este post.

Notas (2)

Boa Vida, Boa sorte! (beeeem ao estilo Paulo Henrique Amorin, ra!)

Continuando minha fase diário, pouco argumentativa e construída, eis os "drops" de hoje:

*: 1ª vez durante a semana neste ano que eu consegui voltar pra casa cedinho, assistir os bônus de Friends e dormir. Acordei tão feliz hoje que o povo até estranhou meu humor. Sabem quando as pessoas já estão acostumadas com aquela tua cara de bunda logo cedo e em vez disso enxergam uma pessoa feliz, saltitante, sorriso colgate? (eh, pensando bem... se eu visse minha carinha tb acharia estranho, rs).

Bonitiiiiinho!

**: E por falar em Friends, eu sei que a série acabou há cinco anos e todo o bla bla bla, mas eu me senti órfão quando eu terminei de assistir todas as temporadas. Acabou. Encerrou. Não sentirei mais aquela curiosidade mórbida de saber o que acontece depois. Vicio dá nisso, maluco!

***: O professor da escola q está na UTI está reagindo bem até agora! Espero que continue assim!

****: Terça-feira fui ao dentista resolver um caso de um tratamento de canal que eu descobri, por fim, que está mal feito. Gostei do dentista, não fosse um comentário que ele fez no qual me deixou de cara. "Sempre que você acordar, dê uma olhada no espelho e veja se aparece manchas esbranquiçadas na boca, língua e gengiva. Você vê na tv várias propagandas falando de câncer de mama, mas de boca ninguém fala". Ficou uma pausa de vários minutos até que ele reparasse na minha cara de espanto e dissesse que eu não tinha nada. Aí pensei que tem gente que deveria fazer um curso de boas maneiras, antes de abrir a boca, rs.

*****: Gente, nem sei vcs, mas essa tal de crise tá assolando todos os setores da economia, que dirá pessoas que estão procurando um emprego (decente, por favor), como eu.

Por hoje é só pessoal! Prometo q deixarei a preguiça de lado e serei mais sensual e provocante. Literalmente falando, é claro.

Exagerei um pouco, né?

Uhu!

Notas

Bom dia, boa tarde, boa noite, boa vida senhores!

Imaginem que isto hoje seja um daqueles caderninhos rabiscados, sabem? Cheio de anotações, por vezes revelações causásticas (existe essa palavra?!), outras sem importância nenhuma ao universo. Íntimas. Casuais.

O DITO

Entonces deliciem-se!

*: Respondendo melhor minha amiga Tati (puedo llamarla asi, no? =) ), por um bom tempo eu fui mais ligado a livros do que a filmes. Tanto é verdade que na rodinha de amigos eu sempre boiava. Poderia até listar filmes que nunca vi e que as pessoas fazem cara de espanto, tais como:

a) Toda a série Senhor dos Anéis, Harry Potter, Star wars, (a nova, né?) e congêneras.

b) 87.52% dos filmes de terror, monstros, blockbuster S.A, CIA e LTDA.

A bem da verdade é que eu só vou nos cinemas quando eu sinto, digamos, "mto tesão" ou uma curiosidade interessante. Preciso me sentir atraído pela coisa, entendem? Nem que seja o cartaz do filme e no fim da sessão vc saia com aquela carinha de bunda e expressão nonsense. E, por fim, confesso que tenho tido várias surpresas cinematográficas:

1) Vicky Cristina Barcelona.

2) Mostras de filmes cult, animês, cinema francês (europeu em geral), alemão, israelense.

3) Alguns filmes nacionais.

4) besteirol, (pq ninguém é de ferro, babe!)

5) Comédias de todo o gênero (como assim?!)

Mas voltando aos livros, até uns 4 anos atrás eu contava sempre quantos livros eu lia. Me gabava de ter lido uma média de 1.5 livro por mês, até 2 algumas vezes. Mas depois a preguiça foi vencendo e cansei de ficar contando (e lendo tanto, rs).

Admiro pra caramba quem consegue ler 2, três ao mesmo tempo. Eu não: preciso saborear cada página (ainda que lendo rápido), senão o assunto nem desenvolve na minha cabeça. Posso listar alguns autores que eu li: Machado de Assis, José de Alencar, Camilo Castelo Branco, Paulo Coelho, Gustave Flaubert, Chico Buarque, Marina Colassanti, Fernanda Young, Lya Luft, Augusto Cury, Og Mandino, Gabriel García Marquez, Pe. Miguel Longhi, Pablo Neruda, Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana, José Lins do Rego, Aluísio de Azevedo, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Marcus Zusak, kim Edwards, Agatha Christie, Sidney Sheldon... e TAAAANNNTOS OUTROS que não me recordo agora. Lógico que eu não li todos os livros desses autores citados, mas só esses já dá uma porrada, rs.

**: Aconteceu um lance extremamente chato aqui onde eu trabalho: um professor mto querido por todos teve um AVC no domingo, está na UTI lutando bravamente. O clima aqui na escola tá meio down e por conta disso (a paranóia do ser), corri ontem numa casa de produtos naturais e gastei deizão com um monte de chás e leite de soja em pó. Sério que qdo eu soube eu fiquei com raiva, não só por ele ser bacaninha, mas pelo fato de ter tanta gente ao seu redor que te enche o saco, incomoda, inferniza e tá lá, IMPECÁVEL.

***: Ando tãaaaao cansadinho, galera...

****: Sempre quis fazer algo diferente no meu cabelo pixaim. Pois tomei coragem e fui no salão ver sobre dreads, tranças raiz e outras coisas. Achei massa! Espero que eu tenha paciência pra manter o cabelo grande (da última vez eu fiquei 8 meses sem cortar o cabelo... aí um dia fiquei de saco cheio e raspei) e dinheiro pra fazer o q eu quero.

por ora é isso.

Beijocas!