sábado, 14 de fevereiro de 2009

Miles Away

corra lola, corra...
Saludos mis queridos blogueiros e leitores, td susse?


Hoje quero falar aos senhores e señoritas sobre coisas. Coisas que ficam inacabadas, que simplesmente não se resolvem, por um motivo ou outro qualquer. E da minha dificuldade em lidar com essas coisas e seguir "assoviando e chupando cana" ao mesmo tempo.

Interessante que eu sempre curti que todas as coisas estivessem em seus devidos lugares, milimetricamente falando, sabem? Como aqueles bibelôs ridículos que a vovó ganhava na rifa e colocava num lugarzinho e ficassem por lá. E ai de quem resolvesse mudar...

Quero falar dos amigos que eu tive que deixar pra viver minha vida. Aliás, da vida que deixei pra trás, virei um capítulo para começar outro. Mas a saudade e a distância, e as conversas inacabadas ficam lá. E, por mais que queiramos por um ponto final em tudo, a vida nem funciona assim, né verdade?

Escrevo hoje sobre as alegrias interrompidas, as causas e pessoas nas quais tivemos que abrir mão para viver algo maior. Ou simplesmente sair do marasmo no qual nos encontrávamos.

Falo para quem já foi deixado para trás, e até hoje pergunta-se por que.

Também falo das coisas novas que descobrimos pelo caminho: os amigos, o trabalho, os conhecidos e desconhecidos, os amores. Ah, os amores novos. Eles sempre nos reavivam, nos fazem sonhar e viver, nos querem crer que por uma fagulha de segundo no universo, somos IMORTAIS. E realmente somos neste instante.

Mas as coisas inacabadas estão lá, sempre estarão. E viveremos com isso, renovando a cada dia, sentindo e re-sentindo. Ruminando.

Podemos ter raiva, desapego, teimosia, saudade. São sentimentos e atitudes que se renovam. É o milagre da vida, da nossa vida, por mais que a gente pouco compreenda.


*: Dedico isso a tanta gente que de uma forma ou de outra estou longe que ficaria difícil para listar todas. Mas elas sabem que moram aqui comigo, em minha mente e lembranças.


**: Beijocas a todos.


***:Me inspirei na canção da Madonna, Miles Away pra escrever este post.


5 comentários:

Anônimo disse...

Taí, uma coisa que sempre pensei e que ainda não tinha conseguido por no papel!!!
Lindo texto!!

Bjso

Thaís Fronczak disse...

Esse texto, me lembrou uma conversa num shopping, com um chopp na mão!
rs..

Beeijos Moreno!

nina percheron disse...

Seu texto, maravilhoso!
coisas inacabadas, eu sei bem o que é isso. todos sabemos.

mas como eu queria achar a resolução pra isso! ô!

um beijo meu bem ;**

Tati disse...

Eu tenho um problema sério com coisas inacabadas.... ;o~~

The tone disse...

Reforço o que digo, uma das coisas mais libertadoras é você finalmente aprender a deixar as coisas e as pessoas pra trás. Saber qeu tudo é transitório e que só o que tem valor fica. Dói, resistimos, mas no final, é o mlehor jeito de abrir espaço definitivamente pro novo. Não apagando o passado, posto que com ele aprendemos tanto, mas deixando que as coisas não se transformem em fantasmas, em bolos mal reolvidos no estômago.
ótimos insights como sempre.

E sobre o meu estilo, normalmente consigo escrever melhor quando eu sinto as coisas, quando faço como um pintor impressionista e altero a representação da coisa pois a minha percepção é diferente. O dry martini é sobre minha fase de seca, quando não tinha ideias pra escrever e o mind the gap, todas as minhas paixões mal resolvidas! ^_^