Sexta-feira. Ainda estou pensando na discussão do dia anterior na aula da pós. O professor tinha gabarito, mas enrolava muito, dizia pouca coisa sobre a matéria dele, que era de comunicação na gestão pública. No entanto, a discussão estava boa. Falávamos sobre eleições, governos, FHC, mensalão... e tantos outros assuntos que no começo eu cheguei a ficar com dor de cabeça. O professor desandava a falar mal da democracia brasileira, mas pensemos um pouco: o processo de democratização em nosso país é muito novo. Soma-se ao fato de nós sermos pessoas com a "cultura do jeitinho", do toma lá da cá, seja no trabalho, com o namorado ou namorada, na sociedade, na escola. Afinal, quem é que quer discutir política hoje? Quem se interessa em saber o que os partidos e políticos tanto fazem com o nosso tempo e dinheiro?
Num mundo pasteurizado, onde a gente se preocupa em TER mais do que ser simplesmente, onde a cultura é cada vez mais degenerada, onde boa parte da JUVENTUDE quer somente é ter e trepar a todo instante, pequenos momentos de LUCIDEZ quanto a tudo isto já é alguma coisa, um avanço. Penso que se fortalecêssemos as instituições, tudo seria mais fácil e digno. É ter a capacidade de estabelecer diferença entre a teoria ética e o SER ÉTICO. Ser coerente! UFA!
Bem, é isso!
Um comentário:
Pois é... concordo com você, a coerêmcia é uma das maiores carência de nossa sociedade, as pessoas são tão destoantes naquilo que são, muito mais do que naquilo que fazem.
Mas é muito mais fácil reclamar da política que passa no Jornal Nacional, do que você realmente se enteressar com o seu país, e tentar fazer alguma coisa, por menor que seja!
:o**
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