XVII
Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascendeu da terra
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
Senão assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
(de Pablo Neruda, Cem Sonetos de Amor)
2 comentários:
uau! pablo neruda... conheci ele na escola qdo um professor apssou aquele filme o carteiro e o poeta!
Michel, não foi um desentendimento. foi uma coisa expontanea q vc falou e q me fez pensar... q as vezes as pessoas me julgam por algo q não sou. Gosto de pessoas que são expontaneas como vc! Alias já aprendi mta coisa com vc! pelo seu jeito Michel de ser!
Danken!
bjão
Pensamentos de amor sempre fazem bem, por mais que não tenhamos a quem direcionar...
Eu gosto de Pablo Neruda!
Bjo no coração meu nego!
saudades!
:o*
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