quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ser Ou Não Ser Medíocre: Eis a Questão [ou resposta]

.... Et la foule vient me jeter entre ses bras....
[La Foule, música interpretada por Edith Piaf]
Um dia comum numa semana estranha. Uma semana estranha num contexto bastante previsível, de uma vida onde iniciou sem saber como, cresceu por teimosia e desenvolve-se com interesse, dentre tantos clássicos (estudar, ter dinheiro, namorar, casar, ter filhos, reconhecimento no trabalho, na sociedade, status quo), um apenas martela minha cabeça nesta quarta meio fria: de saber até que ponto minha passagem neste lugar faz alguma diferença.
Ao meu ver, esta nossa era é notável se comparada a todas as outras da história: a maioria das pessoas têm mais acesso a informação, alimentação e todo o bla bla bla que sabemos. Entretanto, não sei até que ponto "ruminamos" isto tudo.
Como os animais que mastigam exaustivamente a comida, tenho minhas dúvidas se eu apreendo tanta coisa que recebo.
A gente levanta, escova os dentes, veste a roupa, ouve as mesmas músicas no mp3 (ou por preguiça de procurar mais coisas e atualizar sempre a playlist, ou por um saudosismo, ou ainda porque elas estão tão arraigadas que já fizeram parte de uma rotina aparentemente estática), vai trabalhar, estuda, come, telefona, namora um pouquinho, vê um filmezinho, vai ao teatro, dança, vê tv, vê os dias passarem rápido demais, lê um monte de coisas, tecla exaustivamente na internet. Passa a semana! Passam-se as horas, minutos, segundos, milésimos de segundo. E as mesmas preocupações, pessoas, lugares, rotinas, afazeres e questionamentos da semana. SEM AO MENOS RUMINAR TUDO ISTO.
Desde que escrevo aqui, seja por vaidade mesmo, ou desabafo, olho a mediocridade como algo negativo, até porque essa palavra sempre têm a conotação de algo ruim.
Hoje, e tão somente hoje, tenho inveja dos medíocres.
Pessoas nas quais rotulamos com esse título, segundo uma definição nossa, são aquelas que tem uma vidinha, sem se preocuparem com as questões sociais, as revoluções, uma evolução, a informação. Eu, por ter curso superior, morar numa cidade grande, conhecer mta gente, "preocupar-se" com as grandes questões mundiais sempre achei q era melhor do que esta gentinha. Ledo engano.
Engano porque recebo tanta coisa e mal tenho tempo de desfrutar tudo isto e viver, tão somente viver, sem falsidades, euforias demasiadas, rosário de tristezas, moralismos. Viver, tão somente isto. De consciência tranquila. Saborear cada minuto da semana, seja ela boa ou uma verdadeira bosta.
Tenho inveja destas pessoas nas quais chamo de medíocres. Elas podem ter a visão limitada de muitas coisas, mas sabem muito bem o que vê. Minha visão pode ser grande, mas simplesmente não aprendi o que fazer com ela, o que interpretar de tudo isto.
Que razões eu creio para viver? Qual a razão para decidir? Qual a razão para agir?
Pelo menos hoje, e tão somente hoje, mesmo que amanhã tudo esteja igual, quero educar meu olhar para a calma, a simplicidade. Ou a mediocridade. Tanto faz, podemos dar o nome disto o que quiser.
Azúcar!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Pessoas, Pessoas e Pessoas...

Buenas!

Por muitos dias eu simplesmente nem sentia mais vontade de escrever. Não que as coisas acontecidas na minha vidinha nesse período não tenham sido bacanas. Dei ótimas risadas, fiquei fulo da vida em algumas situações, e em outras saí assoviando. Li muita coisa boa, ouvi outras nem tão boas assim... ouerever!
No entanto, hoje fui motivado a escrever sobre pessoas, dado um acontecimento particular aqui no meu ambiente de trabalho e as motivações ocultas, inconscientes, diante de tal fato. Num primeiro instante, o primeiro pensamento que me vêm é: AS PESSOAS SÃO FODA!
Entonses me propus a esmiuçar as diversas variantes desse foda:

a) gente que quanto mais você convive, mais dá vontade de ficar mais perto.
b) gente que quanto mais abre a boca, a vontade de sair correndo é graaaande.
c) gente que quanto mais se aprofunda sobre qualquer assunto, mais quer convencer os outros a qualquer custo que a sua verdade é absoluta [sei que na comunicação o instrumento de convencimento é sempre presente, e eu, como bom amante das palavras e letras, uso bem disso. Acontece que tem gente simplesmente fanática, surda... e por aí afora]
d) gente que só de olhar vc já sabe o que quer dizer.
e) gente que se faz de cordeirinha pra impor vontades, leis, decretos. São os déspotas esclarecidos da atualidade.
f) gente que emana uma energia boa.
g) gente que cheira a piadas do juca-chaves: velha...
h) gente como os vinhos: quanto mais velha, melhor...
i) gente como vinagre: com aquele gosto que "amarra" na boca...
g) gente, gente, e gente...

Quais dessa gentes priorizamos no dia a dia?

Azúcar!





quarta-feira, 22 de agosto de 2007

O Exercício de Escrever

Pois Bem... entrego os pontos!

Às vezes fico imaginando milhões de pessoas transitando por aqui. Eu e meu nada modesto ego se sentem massageados por essa visitinha, apesar de ter a plena consciência de que pelo pouco que escrevo aqui, não dá pra tirar muita coisa. Em outras palavras, não tem histórias fantásticas, nem fervo, nem relatos picantes. Rien de rien.
Tudo para mim é passível dum bom texto, uma boa escrita. A mobilização da não prorrogação da CPMF, por exemplo. Vejo a indignação de muita gente que lá, coitada, tira seu dinheirinho da poupança, tem uma taxa irrisória lá no comprovante e pensa: deixa pra lá, nem vale a pena reclamar do desconto, do imposto, da cobrança indevida.
Daí podemos sugar todas as palavras e expressões possíveis, prós e contras, sobre esse assunto. Daria um puta dum texto.
Mas daí fico imaginando: Com a correria do cotidiano e a massificação de pensamentos [especialmente de quem é da minha faixa etária, onde o lance é beber, vestir bem, mostrar o corpitcho e trepar loucamente, pelo menos com camisinha...ufa!], quem é que liga pra CPMF? Nem, já descartei...
Depois pensei nos acontecimentos políticos que passam por aqui: mensalões, sanguessugas, figurões usando "laranjas" pra ganhar mais dindin [tadinhos, estão servindo ao povo, são tão pobrezinhos e necessitados...]... enfim, surgiu uma luz espetacular e pensei: noooooooossaaaaa, que belo post daria.
Mas daí, a velha incoerência, sensatez, pessimismo, autocrítica... sei lá, de mim, pensou: deleta mano! Isso nem vai... seu textozinho nem fará diferença pra nada.
Entonses pensei em falar de coisitchas [hunf...apelando agora pra esses expressões fofutchas...] del corazón: minhas experiências, as dos outros, os poemas, livros, discos, filmes e frases que me tocam.
Mas lá estava ela, sisuda, de óculos bem grossos, um belo talheur [a censura de meu ser], argumentando: Para quê? Quem quer saber de histórias melodramáticas cheirando a discos do Roberto Carlos?? Hunf!
Bem, depois de todas essas experiências me convenci de que nunca terei cacife para escrever textos como Drummond, Quintana, García Márquez, Jabor e tantos outros escreveram em algum momento de suas fantásticas trajetórias. Também percebi que isto aqui cada vez mais está à míngua, tanto da minha parte, bem como de quem deixa pelo menos um recadozinho dizendo:ooops, passei por aqui. Entrego os pontos nesse quesito!
No entanto, estou cada vez mais convencido de que esse jeito michelito de olhar e escrever as coisas é o que me dá mais prazer e me dá o título de escritor, ainda que o exercício seja sofrido e o resultado pífio.

Azúcar!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Sobre Pessoas

Buenas!
Mesmo pouquíssimo empolgado em participar dum evento, convidado pela minha colega de trabalho e amiga Vera, resolvi ir. Como quase todos os eventos que costumo ir, fui sentar na última fileira e bem atentamente observei os sinais. Ouvi dizer um dia que tem gente que fica incomodado com a felicidade dos outros. Pois bem, no começo eu achava muita forcação de barra, aquele povo todo dando muita risada, contentissíssimos com as megahiperultra extraordinárias coisas que aconteceram na vida delas, parecia até que eu estava num culto da Universal, ou num daqueles inúmeros retiros e cursos que eu fui e cheguei a organizar um dia.
Já no fim da tarde, apareceram dois palestrantes que obviamente, como todos os outros, defendiam seus produtos apresentados. Acontece que as coisas que eles diziam, de cunho extremamente prático e motivacional na dose certa, mexeram comigo. O mais interessante é que eles falavam muito mais da simplicidade em viver bem [aproveitar a vida] do que pura e simplesmente apresentar a eficácia dos produtos que eles defendiam.
Talvez por isso que uma frase martelava minha mente quando estava na minha cama, em pleno sábado agradável, em casa:
"até que ponto o ceticismo pode ser uma vício. Ou uma virtude".
;)

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Sobre Administrar o Tempo

Buenas!

Desde que comecei a trabalhar na área administrativa, sabia que procedimentos e rotinas de escritório geram uma carga de estresse. Mas hoje foi um daqueles dias nos quais eu sentia que estava forçando meu corpo e minha alma a aguentar mais do que podia. Em suma, foi um dia de trabalho bastante difícil.
Minha colega de trabalho Simone me contou, no decorrer do estresse dessa sexta-feira, que um pai de um amigo dela tinha morrido hoje, de um jeito fulminante. Fiquei pensando na carga de coisas, metas, incompetências, competências, prazos, clientes, pessoas que nos cobram a todo instante, e os consultores empresariais cada vez mais defenderem a bandeira de que isso é normal.
Entendo que a normalidade seja um estado de equilíbrio das faculdades físicas e emocionais, no entanto não é o que a gente vê na maior parte das empresas. Então, de que adianta cumprir inúmeras metas se perdemos saúde, bem-estar? Qual é o objetivo de tanta gente acumular tanta coisa diante de si, porque julga simplesmente não conseguir viver sem aquilo [internet, celular, palm, mp4, laptop, balada toda semana [de uma maneira religiosa, tanto que até passou do patamar da diversão e passou a ser obrigação, porque o exercício de sentar e ficar em casa é duro!], enfim... para que tanta coisa se na verdade a gente precisa é de tão pouca coisa?
Há gente que acha primitivo acreditar numa força maior que nos dá a vida, ou que otimismo em excesso é piegas, ou ainda que admitir que falhou é sinal de fragilidade.
Eu me sinto meio frustrado porque confesso: não estou conseguindo lidar do jeito que eu gostaria, com todas as pressões e acontecimentos. Sei que preciso do dinheirinho pra pagar minhas contas e dar o mínimo de coisas.
No entanto, também sei que essa vida de metas, otimização dos resultados, planilhas, custos, prazos, prazos e mais prazos extenuantes e sacais não é o que eu quero pra mim. E mesmo com tudo isso, batalho cada dia pra conseguir me desvincular de todo esse bojo.
bem, é isso...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Sobre Coisas e Lugares Comuns [e que na verdade nem são taaao comuns assim]

Buenas!

13:49 de uma segunda-feira, 13 de agosto de 2007. Um bom dia para escrever coisas extraordinárias, deixar alguma mensagem de incentivo, ou qualquer outra nomenclatura do gênero.
A bem da verdade é há quinze minutos eu estava pensando no que postar hoje. Então resolvi falar um pouquinho sobre coisas comuns. Especialmente, das coisas comuns que me incomodam, diga-se: convívio.
Sábado a noite fui ao café do teatro papear um pouco, sociabilizar, curtir. Diante de alguns comentários super desagradáveis que ouvi [independentemente de certo ou errado da perspectiva de quem disse e quem ouviu], e que, diga-se de passagem, faz parte de comportamentos irritantes cada vez mais comuns, fui andar um pouco antes de me encontrar com o Willian.
Nessas andanças pensava em quanto eu tinha incorporado pensamentos e comportamentos que não eram meus, mas que de um momento "mágico" tornaram-se parte do meu cotidiano. De como eu esqueci que a raiz da maior parte das coisas desagradáveis que acontecem na minha vida é por culpa minha, simples assim.
Nas últimas semanas eu tenho me surpreendido com a listagem de coisas que ando fazendo de cunho extremamente prático, e de maneira bacana, até: administrando as coisas que tenho pra fazer no meu trabalho, as pendências, os projetos, as dívidas. No entanto, ainda falta muito para aprender a administrar de maneira mais eficaz os encontros e desencontros dos relacionamentos que permeiam meu caminho.





quarta-feira, 4 de julho de 2007

Aos Amigos

Me sinto que nem a guria daquele filme corra, lola, corra: nunca minha vida ficou tão corrida quanto agora, onde pela primeira vez me vi obrigado a administrar os encontros e desencontros em doses homeopáticas.
Entretanto, fazia dias que eu queria postar alguma coisa sobre meus amigos. Tenho menos de dez minutos para isso, saindo para almoçar, querendo escrever um puta de um texto. Mas até pra essas coisas o exercício de pensar na ordenação das palavras, somada a tão chamada inspiração, me falta coragem, tempo, e disposição. Sendo assim, ofereço para vocês, parafraseando Pablo Neruda em seus cem sonetos de amor, essas palavras de madeira:

Hoje não é dia do amigo, da amizade, aniversário de alguém ou outra data dita especial. Alias, engraçado que o tempo passa e cada vez mais lembramos [se é que lembramos] de fazer gentilezas aos outros em datas especiais, apenas. Doesn't matter...
Hoje é dia de postar para aqueles e aquelas que vemos todos os dias. Também aos que encontramos eventualmente ou ainda para aqueles que nunca mais veremos.
Posto para os amigos e amigas de tantas trapaças, baladas, aventuras, "bolos", brigas, afagos, discussões sociológicas acaloradas ou dores de amor romântico.
Escrevo para aqueles e aquelas que simplesmente desaparecem...dói no coração a ausência deles. Mas eu sei que no mais íntimo, eles torcem pela gente, assim como eu torço absurdamente para o sucesso de todo mundo.
Falo aos quatro ventos para os amigos carnais, virtuais, reais, imaginários, religiosos, filosóficos, simples e complexos, brasileiros ou estrangeiros.
Digo baixinho no ouvido destes e de tantos outros que minha memória insiste em falhar, o quanto são importantes para mim e o quanto os amo, simples assim.

;]

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Sobre Músicas Que São Explicativas Por Sí só...


Dois Pra Lá, Dois Pra Cá

Elis Regina

Composição: João Bosco/Aldir Blanc

Sentindo frio em minha alma
Te convidei pra dançar
A tua voz me acalmava
São dois pra lá, dois pra cá


Meu coração traiçoeiro
Batia mais que o bongô
Tremia mais que as maracas
Descompassado de amor

Minha cabeça rodando

Rodava mais que os casais
O teu perfume gardênia
E não me perguntes mais

A tua mão no pescoço
As tuas costas macias
Por quanto tempo rodaram
As minhas noites vazias

No dedo um falso brilhante
Brincos iguais ao colar
E a ponta de um torturante band aid no calcanhar

Eu hoje me embriagando
De whisky com guaraná

Ouvi tua voz murmurando
São dois pra lá, dois pra cá

Emporté pas la foule...

domingo, 17 de junho de 2007

Sobre Memórias e Devaneios

As coisas utimamente adquiriram um colorido ímpar na minha vida utimamente: novas perspectivas profissionais e sentimentais, digamos assim. E, desse desencadeamento de cores, a busca por um tom mais leve, o "tom certo", parafraseando Lya Luft [perdas e ganhos, bom livro], é estranha pra mim.
De repente acordei, sem me dar conta inicialmente, como aquelas roupas lavadas com o poder hiper ultra mega espetacular de vanish: alvas, tanto que até dói de ver.
De repente, me olhava no espelho e me orgulhava de todas as manchinhas de cravos e espinhas no meu rosto, afinal, algumas delas têm histórias ótimas para contar.
De repente, não mais que de repente, me via numa espécie de transe vendo um grupinho de cantores latino americanos que tocam e cantam todos os sábados, na xv. A mesma coisa. Mas todas as vezes meus olhos viam um prisma de cores, brilhavam.
Não sei o que quer dizer isso, sei menos ainda a finalidade disso. Apenas sei dizer que tudo isto é muito bom...

terça-feira, 12 de junho de 2007

Você Me Faz Tão Bem
Detonautas
Composição: Tico Santa Cruz

Quando eu me perco é quando eu te encontro
Quando eu me solto seus olhos me vêem
Quando eu me iludo é quando eu te esqueço
Quando eu te tenho eu me sinto tão bem
Você me fez sentir de novo o que eu
Já não me importava mais
Você me faz tão bem...
Você me faz, você me faz tão bem
Quando eu te invado de silêncio
Você conforta a minha dor com atenção
E quando eu durmo no seu colo
Você me faz sentir de novo
O que eu já não sentia mais
Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem...
Não tenha medo
Não tenha medo desse amor
Não faz sentido
Não faz sentido não mudar
Esse amor
Você me faz, você me faz tão bem...
Acho que não preciso escrever mais nada, a letra traduz o que ando sentindo nesses dias, mesmo sem saber no quê vai dar isso e quanto tempo vai durar. Mas ando com uma esperança surda no meu coração de que isso dure por um bom tempo...

domingo, 10 de junho de 2007

O Bonde [3]

Viver cada momento... como se fosse uma rota de ônibus. É o que estou tentando fazer in this moment...

sábado, 9 de junho de 2007

O Bonde [2]

Pois eh...
Tenho um sério problema, acho eu: sinto uma espécie de ansiedade incontrolável quando algo está prestes a acontecer.
Daí as reações são bem conhecidas: meu coração bate a mil, fico com um tremor nas mãos, não consigo deixar de pensar na coisa, no acontecimento, ou numa pessoa. Quem me conhece há algum tempo sabe que tenho um medo enorrrme de que tudo dê errado, ou invento caraminholas na cabeça, sei lá.
Acho que é mais ou menos essa sensação quando estamos interessados em alguém: somos invadidos por uma força surda, absurda, passional, banal. Verdade, desconheço os caminhos do amor, mas por duas vezes meu íntimo deu alguns "alarmes" de que algo estava pairando no ar. E confesso que tive medo. Esse mesmo medo que me bloqueou de viver histórias interessantes, bacanas. Que me impele a optar por não me abrir pra ninguém, nem mesmo meus amigos mais íntimos, minha família. Talvez porque seja o caminho no qual sofremos menos. Entretanto, deixamos de participar da centelha da vida: viver, tão somente viver.
Quando fiz a janta do meu aniversário, só apreciei de verdade todos os instantes um dia depois, enquanto tomava chá, sozinho, no domingo, em casa.
Acho que preciso acreditar mais em mim, e me preocupar menos com as eventuais frustrações, ainda que esse exercício seja extenuante e difícil.
Bem, é isso...

sábado, 2 de junho de 2007

O Bonde

Encontrei, afinal, inspiração para escrever nessa manhã cinzenta de Curitiba [e que depois, tímido, saiu enfim o sol]. Mas as idéias não são ordenadas, obedecendo um sistema linear, métrico: começo, meio e fim. Acho que o título desse post descreve um pouco o turbilhão de coisas que vemos, observamos, quando estamos num ônibus: conversas triviais, entusiásticas, discussões, silêncio. Da mesma maneira ocorreu comigo.
Posso dizer que num mesmo dia chego no céu e inferno, equilíbrio e caos. Ontem mesmo, fiz muitas coisas: tomei chimarrão logo cedinho com meu amigo padre, banquei o detetive pro meu patrão, falei com alguém pelo fone no qual confesso que meu coração está interessado, liguei pro Jacques pra saber das coisas, fui no bar do alemão com uma companhia agradável, fiz sexo num motel barato de cama vermelha [uhu!], encontrei uma moça na rua me pedindo dinheiro pra comer e contando uma história de contar o coração, mas que sinceramente não acreditei em nenhuma palavra do que me dizia. Mas mesmo assim, resolvi bancar o bom samaritano, ajudei, acreditei pifiamente, rs.
Tive saudades dos meus áureos tempos de jovem engajado de paróquia, dos ambientes e tudo o mais [ou na verdade eu senti saudades dos meus amigos, eles me fazem uma falta absurda], mas igualmente confesso, diário virtual, que essa saudade durou apenas cinco minutos. Apesar de tudo, eu me sinto seguro, feliz, revigorado. Como a caneca de chámistureba [ginseng, uxi amarelo e unha de gato] que aprecio agora, neste exato momento, enquanto escrevo.
Não sou um ser que tem a vocação para a virtude por excelência, digamos assim. Ser íntegro, honesto, saber medir as palavras, ser polido e gentil sempre, como algumas pessoas que conheço [a Vera, por exemplo, talvez ela nem imagine a admiração que tenho por ela]. Mas essa experiência de manter minha mente ocupada por 14 horas, todo santo dia, é ótima. Trabalhar com pessoas tão divergentes e diferentes de mim me obriga a refletir. Dar aulas é uma experiência singular, instigante, excitante. Não cobrar tanto de mim igualmente tem sido assim. Confessar para os quatro ventos que ando carente e necessitado desesperadamente de afeto também têm sido mais honesto, eu não preciso ser uma fortaleza e um poço de segurança. Mas igualmente mostrar claramente que não gostei de qualquer coisa e dizer na lata também me deixa leve.
É como se eu me sentisse preparado para alguma coisa que eu não sei, mas sinto que é uma coisa boa que vai acontecer, como se eu pudesse categoricamente dizer: estou pronto!
Pronto para pegar o bonde.

"...
/Fico tão leve que não levo padecer/
...
/É o bonde do Dom que me leva..."

[O Bonde Do Dom, Marisa Monte]




quinta-feira, 10 de maio de 2007

Revoluções Por Minuto Numa Quarta-Feira Que Poderia Ser Qualquer. Mas Não Foi.


BOCA MALDITA 1

Ter a língua solta
contradizer até o fim
ter a língua má
um não se faz um sim
dar à rasa razão
o mais raro sentido
manter a boca aberta
meter a boca no mundo
falar na hora errada
coisas certas que vêm do fundo
boca maldita não é beata
língua má não cria fungo.

[Ricardo Corona]2


Esse dia nunca mais sairá da minha memória! Obrigado Deus, pelos choques, cores, encontros e sabores...

1: Começo do Calçadão da XV aqui em curita, local de barzinhos, palácio da avenida [aquele que as criancinhas se fantasiam de 'peace in the world' e cantam no natal], bondinho, idosos que charlam no fim da tarde.
2:Poema tirado de uma folhinha de calendário enquanto apreciava um chá ímpar num café, fim de noite.Palmas pra esse poeta curitibano!Genial!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Please Allow Me To Introduce Myself...

""Muitos me chamarão de aventureiro, e o sou, so que de um tipo diferente: dos que entregam a pele para provar suas verdades".

no coments... grande Chê!

bem, é isso...

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Sobre Esquecimentos



Sempre fui uma pessoa meio lesada em marcar datas, situações e nomes de pessoas, apesar de jamais esquecer um rosto. Antes eu me preocupava deveras com essas coisinhas. Hoje eu não dou tanta importância assim. Talvez pq há pouco mais de dois anos estou vivendo mais pra mim do que pros outros. Essa manhã mesmo, comentei com um amigo q ontem, dia lindo aqui nessa cidade [meio atípico pra curita, rs!], fui ao parque com um casal de amigos apreciar a paisagem, jogar conversa fora, pensar. Ele disse: ué, pq não me convidou? Na hora pensei: pq naum lembrei, simples. Mas expliquei q resolvemos na hora e tal. Depois me perguntou: mas vc está bravo comigo?! Eu disse: de onde vc tirou isso?! Enfim... esse pedaço transcrevi só pra ilustrar que antes eu ficava puto qdo as pessoas esqueciam de mim, me chamar pra qualquer coisa, etc. Hoje eu não ligo tanto assim, até pq se eu sei que elas estão vivendo bem e felizes, dane-se! Também não tenho obrigação nenhuma de bancar o super simpático e polido com todo mundo. Alías, simpatia e polidez nem podem ser obrigações, e sim espontaneidade, que brota do íntimo. Vai ver por isso que quem me conhece diz às vezes que sou um carinha nada romântico, meio grosseirão, mau humorado e tal, como se eu fosse um ratinho de laboratório, me analisando e anotando no caderninho os experimentos. Como ninguém está dentro de mim pra saber sobre minhas coisas, então não tem autoridade nenhuma pra falar disso. Eu mal conheço a mim mesmo, seria pretensão e arrogância minha dizer que conheço tal pessoa, dizer que ''sei como ela/ele é''. É um exercício interessante, imcompreensível pra alguns, mas até agora têm dado certo comigo. Semana passada um colega de trabalho me disse que eu me podo pra algumas coisas. E ele tem razão nisso, pq se eu não me podasse, talvez seria 'a fina flor da educação' quando qualquer pessoa diz uma coisa que não me agradasse, por exemplo.

Então, o que eu ando fazendo pra descomplicar esses devaneios? Esqueço.

Esqueço quando as pessoas dizem coisas desagradáveis. Esqueço que ando carente e necessitado de amor. Esqueço das coisas que me fazem mal. Esqueço de perder tempo com coisas inúteis. Esqueço que sou explorado mas mesmo assim adoro as coisas que eu faço. Esqueço de querer viver pelos meus amigos, eles sabem muito bem se virar e sei que me amam, assim como eu os amo. No entanto, eu preciso aprender a esquecer outras coisas:

a) de ficar pensando: o que é que os outros pensarão sobre isso?!

b) que pessoas perfeitas existem.

c) que tem coisas que não mudam nunca.

d) e tantas outras impublicáveis, rs...

bem, that's all

quarta-feira, 2 de maio de 2007

O Primeiro Dia de Todas as Mudanças

Pois eh, meu diário virtual. Há algum tempo eu já sentia que estava numa fase de transformações e revoluções. Tá certo que a tensão pré-niver continua toda a mil, mas as coisinhas que andam acontecendo nesse período de um mês no sentido profissional me animaram um pouco a correr atrás das outras que não consigo simplesmente..
Bem, é isso...

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Conversando Sobre Sexo

Homem é foda!
Nem consigo imaginar outra maneira de iniciar essa postagem. Digo isso porque nós homens temos um jeito bem animalesco quando o assunto é sexo, independentemente do carinha ser hetero, bi, homo ou qualquer outra nomenclatura de gênero que exista por aí.
A verdade é que fazia mais ou menos uns 20 dias que eu não praticava tal ato [tico-tico no fubá pros mais antigos, foda, transa, molhar o biscoito,coisinhas, etc, etc e mais etc...] e quando o fiz, ontem à noite, assim que acabou pensei: mas é só?!Nda mais?!
Sempre invejei as mulheres nesse quesito. Aliás, diga-se de passagem, sem desmerecê-las, mas esse é o único que as invejo mesmo, pois cada dia mais descubro como é bom ser homem. Especificamente, eu, do jeitinho que sou. Não conseguiria ser mulher nunca. Mas enfim, onde estava?
Quando uma mulher sente atração por um mancebo qualquer, o cara pode até ser meio feinho, mas normalmente ela se encanta mais pelo psicológico dele do que por qualquer outra coisa. Isso não quer dizer que ela não sinta tesão, mas fato é que a mulher usa de inúmeras artimanhas de sedução pra despertar a atenção. Ou seja, pelas coisas que andei observando, pois isso não tem fundamento científico nenhum, as mulheres ficam atraídas mais pelo conjunto do que pelo físico propriamente dito. Já nós homens partimos do tesão mesmo pra chegar a desenvolver as outras coisas: paixão, carinho, amor. Aquela expressão de que homem só quer mesmo é comer e depois ir embora têm seu fundo de verdade.Até porque os homens, sejam heteros ou gays, geralmente se apaixonam por mulheres ou carinhas que transam bem.Para as senhoras e senhoritas, isso nem importa tanto assim.
Tenho ciência de que vivemos numa sociedade cada vez mais erotizada, onde as relações inter/intra pessoais são bem mais volúveis, líquidas, efêmeras. Não diria que isso é algo totalmente ruim, até porque acho sim que as pessoas precisam fazer sexo bem feito, conversar e tirar dúvidas sobre isso. Entretanto, esse negócio de 'eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também' é meio perigoso, pois no fim das contas acabamos tratando todo mundo como as camisinhas usadas: usou, joga fora. Quem é que nunca, uma vez ou outra na vida, não se sentiu assim? Pior: fez alguém se sentir desse jeito?
Pra resumir esse devaneio: gostei de ter transado ontem, fez bem pro meu corpo,pra minha mente.O que eu não curti foi ter feito isso sem envolvimento nenhum.Sem paquerinha, flerte, carícia, admiração, passión. Amor, enfim.
Sou feliz porque vivo numa sociedade livre, onde dentro dos limites posso ser quem eu quiser. Mas também desgraçadamente em algumas ocasiões não usufruo com prudência essa tal liberdade.
"Ah, o amor! Hummm, o sexo"!
[Amor e Sexo, frase da música interpretada por Rita Lee]

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Devaneios

A)
Depois que descobri como é que se usa direito o nero, hunf! Minha vida mudou![palmas pra esse ser ridículo que mal sabe usar direito o pc, clap clap!]
Ando ouvindo aquelas músicas que muita gente se faz de indiferente, diz que nem curte, mas que lá no íntimo do seu cafofo ouve. Poderia até listar aqui as tais pérolas, mas cada um têm a sua, não é mesmo? Então ficaremos no sugestivo mesmo.
A verdade é que fui acometido por uma onda de sentimentalismo, saudosismo e nem sei mais o quê de ismo, que utimamente já acordo meio animadinho, dizendo: opa! Mais um dia daqueles em que qualquer coisinha já me faz divagar, divagar e divagar.

B)
As coisinhas interessantes, curiosas e legais que têm acontecido nas últimas duas semanas [festinha, funk, dvd, aulas, viagem, amigos, affair, saudade, noites boêmias, uns encontrinhos aqui e acolá com gente interessante e outras nem tanto assim, introspecção, vontade de ficar, sair, fugir, gripe, gente chata, gente bacana. Ufa!] me fizeram repensar o conceito de que eu sou um sequelado emocional. Não sei se porque estou na tensão pré-aniversário, ou se porque vi que tem muita gente que conheço que aparenta um equilíbrio e... [bem, deixa quieto, rs], ou se aprendi e apreendi coisas novas ou ainda um mix de tudo isso. Vai saber, né? Estou no processo de quantificação e tabulação dos dados...
C)
Fica aqui registrada minha indignação a tanta gente mesquinha, chata, egocêntrica e dinheirista. Sei que morando numa cidade grande a probabilidade de eu ser mais uma dessas pessoas é enorme, salta aos olhos. Mas se fico puto com algumas situações, aqui mesmo no meu trampo por exemplo, significa dizer que ainda tenho um pouco de humanidade nessa carcaça.
D)
Sexta-feira passada, no café do teatro, estava eu, Ana Paula e Ricardo [professora da escola e amigo desse moço que vos escreve] falando sobre a melhor transa que tivemos. Fazendo as contas desde que comecei a venturar nos caminhos dos fluidos e libido, dá pra contar nos dedos de uma das mãos as vezes que aconteceram coisinhas interessantes. Num primeiro momento pensei que eu deveria transar mais, mas daí pensei direto e concluí que o melhor mesmo é estar amando a pessoa que queremos transar. Como eu nunca soube direito o que é isso, fica mesmo na imaginação. Ou nos poemas, livros e discos, cartas, declarações...
E)
Achei o máximo ir num barzinho ontem a noite pra ver um professor daqui fazer o cover do Elvis. Mais máximo do que isso:
e.1) não bebi absolutamente nada. Apesar de meio doente, aproveitei a noite e no dia seguinte tudo bem. Meu corpo agradece, eeeeeeeee....;
e.2) não fui pra caçar ninguém. Piorou ser caçado.
e.3) Um monte de lembranças boas dos tempos em que eu era do grêmio estudantil, adolescente que se achava revolucionário.
e.4) O acaso uniu na mesma mesa pessoas com pensamentos e pré-conceitos beeem diferentes. E ninguém morreu ou saiu lesado por isso. Viva as diferenças! [talvez ninguém na mesa tenha olhado dessa forma que eu, mas é antes de chegar no bar eu estava numa palestra super interessante na qual, já no fim dela, falava sobre essas coisas. Pra mim foi a coroação da noite!]
Vá bene! É isso aí...

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Novos Olhares



Duas reportagens ontem à noite no Fantástico [a primeira falando sobre o budismo, como religião e/ou filosofia de vida. A outra relata experiências de jovens, como eu, na faixa dos 20 e poucos anos] me fizeram voltar no tempo em duas situações.


Quando eu era criança tinha certeza de algumas poucas coisas: que ia estudar, teria uma vida independente, viajaria muito, moraria numa cidade grande, que era um garoto diferente dos demais, da maioria. Mas nunca pensei que um dia, já adolescente, moraria em Foz do Iguaçu, que seria um "rato de igreja" por seis anos [nada pejorativa essa expressão], faria a faculdade de turismo, mudaria pra Curitiba. Nunca me imaginei vendendo cerveja e refrigerante na ponte da amizade. Muito menos que trabalharia nesse país por 4 anos. Jamais me via fazendo palestras pra um monte de gente, que dirá exercendo trabalho de chefia, apesar desse jeito despachado. Nunca imaginei escrevendo poemas, poesias, sonetos pra alguém. Tampouco que seria conselheiro sentimental de alguns e algumas.


Jamais pensei que um dia chegaria


Sei que tenho apenas 25 anos, mas se eu listasse todas as coisas que vivi, certamente gastaria muito papel. Algumas passagens dessa listagem relato com orgulho, outras escondo. Outras ainda lembro, sinto, reflito, reescrevo, já que apagar não dá.


Eu me via nos depoimentos daqueles jovens questionados pela bela Fernanda Lima. Imaginava, lá atrás, igualzinho aos jovens, que quando chegasse aos 25 teria meu carro, minha casa, minhas contas pagas, meu casamento, meu trabalho, uma boa conta bancária, que seria diferente de minha mãe, meu pai. Não consegui nada disso. E de certa forma não fiquei frustrado por essa constatação. Afinal, quase todo mundo que conheço na faixa dos 20 e poucos mal sabem o que querem na vida. E mais além: algumas das pessoas mais extraordinárias que conheci aos 40,50 e até 60 e poucos tb nem sabem.


Bem, é isso...




quarta-feira, 11 de abril de 2007

Qualquer Semelhança Não é Mera Coicidência


Branco e preto. Arroz e Feijão. Dormir tarde e acordar cedo. Pagar contas e receber uma bolada na loteria.

Ouvir uma conversa chata, balançar a cabeça e intervir dizendo "aham, interessante". Ou pedir no mais íntimo de você: "não pare de falar, sua voz é música pros meus ouvidos".

Buscar uma saída racional ou aventurar-se numa loucura que no fundo sabe que te faz extremamente bem. Ou não. Quem é que sabe, afinal?

Pedir que nunca mais saia da tua vida. Ou, quando bater a porta, dá um suspiro fundo: "já vai tarde".

Beber coca, cerveja e tudo o mais. Ou ser naturista, adepto dos orgânicos e ser contra a onda capitalista que assola a humanidade tão desumana.

Andar por aí sem rumo. Pensar milimetricamente cada passo. Chorar de saudade. Alegrar-se no encontro, na despedida.

Lutar em busca daquilo que se chama amor, passión [ou quaisquer outras nomenclaturas de cunho sentimental], ainda que o objeto do mais cálido amor esteja quase 700 km de distância. Ou 1000. Ou 2000. Ou ainda a uns 200 metros.

Querer esperar contra toda a esperança. Dar um "up" na imagem. Ficar recluso em casa, ruminando coisinhas que aparentemente são medíocres. Ou não.

Enfim, talvez esse texto esteja tão confuso quanto o autor dele nestes dias, em que simplesmente nem sabe o que pensar, como pensar e no que pensar. Apenas pensa. Sente, Ressente. Alegra. Ama. Vive.

Bem, é isso...


segunda-feira, 9 de abril de 2007

Observações Depois de Um Delicioso Feriado

Pois eh...
Utimamente andava postando aqui mais por puro exercício de registro das coisas do que por empolgação [E também porque andava sem inspiração pra escrever alguma coisa que achasse decente, sabe como é: super auto-crítico, rs]. Tenho uma agenda pessoal na qual eu coloco algumas coisas íntimas, que igual a esse blog, anda às moscas.
Mas hoje, depois de tantas coisas interessantes e bacanas eu resolvi postar dois textos aqui nos quais traduzem tudo. O primeiro é do orkut de uma amiga minha. Já a letra da música da Maria Bethânia quer ser talvez um pouco do meu anseio por um relacionamento maduro.
Acho que findas as leitura eu nem precise comentar mais nada a respeito, né?
Bem, é isso...

___________________

Texto A
SAUDADE: Recordação, ao mesmo tempo triste e suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possui-las; pesar pela ausencia de pessoas queridas; nostalgia.Quem me conhece sabe bem como esse sentimento me define!!Tenho saudades de coisas bobas, simples...Momentos idiotas, mas perfeitos...Saudades de pessoas q moram longe...E de outras que agora são anjinhos do lado de Deus...Saudades do colégio, dos amigos lindos q fiz lá...Saudades de muitas coisas e pessoas!!Gosto dessa frase:" A saudade é a memória do coração!"
Texto B
Música: Cheiro de Amor
Intérprete: Maria Bethânia
De repente fico rindo à toa sem saber por que
E vem a vontade de sonhar de novo te encontrar
Foi tudo tão de repente, eu não consigo esquecer
E confesso tive medo, quase disse não
Mas o seu jeito de me olhar, a fala mansa meio rouca
Foi me deixando quase louca já não podia mais pensar
Eu me dei toda para você
De repente fico rindo à toa sem saber por que
E vem a vontade de sonhar de novo te encontrar
Foi tudo tão de repente, eu não consigo esquecer
E confesso tive medo, quase disse não
E meio louca de prazer lembro teu corpo no espelho
E vem o cheiro de amor, eu te sinto tão presente...
Volte logo meu amor

domingo, 25 de março de 2007

Observações Domingueiras

Das últimas vezes que meus companheiros de capital nos vimos, vez ou outra falávamos a respeito de relacionamentos: dos meus [houve mesmo algum?! rs], deles, das outras pessoas, das imaginações. Ontem, quando meus amigos foram embora e eu resolvi ficar no barzinho com dois vagos conhecidos que foram embora de foz, analisava o ambiente que estava, distribuia sorrisos, estava bem. Aliás, essas duas semanas foram super boas: ganhei o carinho de um amigo meu que sinceramente não esperava, consegui contornar os problemas do trabalho de uma maneira bem susse, ocupei minha mente com inúmeras coisas.
Quando caminhava hoje à tarde pra casa dum amigo, ruminava sobre tudo isso. Pensava que ainda que a gente determina muitas coisas, não temos na verdade o controle de nada. Podemos pautar nossas escolhas, dosar nossas ações, planejar... mas no fim das contas o presente é o que conta. O que é que ando fazendo do meu presente? Deste exato minuto?
Bem, é isso...

quinta-feira, 22 de março de 2007

Outono

Pois eh, meu confessionário virtual... ando tão sem inspiração pra escrever qualquer coisa que por vezes acho que estou emburrecendo. Mas daí vem Drummond e traduz exatamente o que senti nesses últimos dias.

Desejos

Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não Ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

[Carlos Drummond de Andrade]

Bem, é isso...

terça-feira, 13 de março de 2007

Pensamentos e Constatações Líquidas

Misto de vaidade, misto de solidão, misto de desapego, misto de uma puta vontade de escrever. Isso é o que me move hoje. Me impele a confessar simplesmente: falhei. Tento por vezes andar na contramão do que é proposto, do que vemos, sentimos e ouvimos, mas vejo que cada dia mais se torna dificílimo para mim.
Sabe quando há momentos nos quais você duvida de tudo, de todos, tal a velocidade das coisas e situações? Pois é. Num mesmo dia sou obrigado por vezes, e em outras por livre e espontânea vontade, a fingir papéis. Ser um fingidor-mor, como dizia Fernando Pessoa. Daí quando entro no meu catre, percebo que nem ao menos identificação nenhuma possuo no lugar onde repouso meu corpo, onde passo horas dormindo, tomo meu café frugal, quase nunca almoço, saio correndo para compromissos nem tão importantes assim.
Talvez tudo isso pra justificar essas sensações que mal consigo distinguir claramente do que se trata. Mas daí, fim de semana: o encontro com amigos [Deus que me perdõe, mas tem horas que eu duvido veementemente se eles são mesmo meus amigos. E mais do que isso: se eu tenho sido amigo deles também.], para falar dos mesmos assuntos, falar mal uns dos outros, ir aos mesmos lugares. No fundo, refletimos uns nos outros as nossas misérias e incapacidades.
Comparo esse misto de coisas nas quais eu sinto como um prisioneiro de guerra no qual é obrigado a ficar dias sem dormir: tal a privação de sono este deixa de ser pessoa, passa a ser número, boneco, ventríloco, robô, mecânico. Desprovido de sentimentalidades, ideais, espiritualidade, compromissos, responsabilidades, enovolvimento, comprometimento. Passa a ser guiado pelas novidades, dvd's, cd's, tratamentos de estética, computadores, salas de bate-papo, encontros e mais encontros virtuais nos quais todos sabemos que a probabilidade de chegarem a algum lugar é quase nula, roupas, celulares, comidas, shoppings, pagamento de contas e mais contas, cobranças...
Quando minha chefe ontem chorava, me contando todos seus problemas, era como se estivesse refletido naquele discurso o eco das minhas dores. Sim, eu disse coisas positivas pra ela, mas que no mais íntimo de mim eu não acreditava em nada do que eu próprio dizia, tal o pessimismo que me encontro. Quantas pessoas, não importando que seja nas grandes ou pequenas cidades, gritam por socorro, ainda que de forma pueril e disfarçada?
Quantos sonhos e aspirações são sacrificados em nome de preconceitos arraigados, consumismo desenfreado e imagem exacerbada do "look my body"? Quem garante que todo esse post que pouquíssimas pessoas lêem, seja verdadeiramente resultado de um processo de dor na qual me encontro?Ou se é apenas uma postagem de alguém frustrado, pessimista, rancoroso e talvez até presunçoso?
Não sei. A única coisa que eu sei é que estou cansado de gritar por socorro. Às vezes a "anestesia" é tão cavalar que eu desejo qualquer coisa, deve ter algum sentimento qualquer que sirva.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Listagem de Filmes Vespertinos Que Todo Vagal [ou semi-vagal] Como Eu Deve Assistir

Desde quando comecei a trabalhar [na verdade desde que me mudei pra cá, admite, vai!] tenho o costume de no meio da tarde ir no cine assistir um filminho. As vantagens são muitas, pois pego a sala praticamente vazia, sem criançada, sessões super baratas, gente estilo "maria porcina" [adora um fervo, ainda mais em local que nem fica bem], tudo muito relax, tudo muito bem. Daí inspirado por uma amiga minha há um tempo atrás resolvi postar a lista dos filmes que vi [se eu lembrar de todos] e alguns comentários. Lá vai:

Pequena Miss Sunshine: Pega todos os elementos de uma historieta que poderia ser clichê mas consegue ser genial, inteligente, por vezes meio ácida. Vale a pena conferir
A Rainha: Figurinos bem retratados, bons atores, história bem construída e interpretação da Elizabeth II sem palavras [parece comentário de quem nem tem muito o que dizer, mas td bem...]
Vênus: Achei o enredo dele parecido com Memória de Minhas Putas Tristes, de Gabriel García Márquez. Interessante como muitas coisas a gente só tem um "click" quando estamos em momentos de crise. Um dos melhores filmes que já vi.
Perfume de Mulher: Comecei a gostar de tango quando vi o Al Pacino dançando "Por Una Cabeza" de Carlos Gardel. O detalhe que o personagem dele, cego e meio antipático é que mais se apresenta como alguém sem tantas máscaras desde o início do filme. Aprendi com ele que o problema não é ter máscaras e usá-las eventualmente, mas sim renegá-las a todo instante.
As Horas: Três mulheres, três histórias diferentes, um ponto em comum: a dificuldade de lidar com o vazio delas mesmas. Aliás, vazio presente todos nós.
Beleza Americana: Viva o 'AMERICAN DREAM', com todo o ônus que isso pode causar...
Mach Point: Me identifiquei em alguns momentos com o personagem principal: pra ter status somos capazes de cometer qualquer coisa.
21 Gramas: Prende atenção do começo ao fim.
Como Eliminar Seu Chefe: [esse eu vi de madrugada, mas tá valendo, rs] Até hoje penso que os melhores filmes que a Globo exibe só passa pra insones e vagais vespertinos. Pra mim esse filme de 19 e lá vai pedrinha fez valorizar um pouco mais minhas amizades, ainda que nem demonstre tanto.

Bem, como minha memória não quer colaborar nos nomes dos outros filmes que curti e curto,de início listo estes mesmos...

é isso...


quarta-feira, 7 de março de 2007

A Semana [que bem que poderia ser deletada]

Pois eh, meu estimado diário virtual... saudades? A vida e os acontecimentos dela são tão atribulados que meus comentaristas sumiram e até eu sumi destas páginas...
Bem, a semana começou duma maneira tão estressante que parece até capítulos de novela: mato, eclipse, papo chato, estresse, mosquitos, assalto, mais estresse, sensação de impotência, paixonites agudas [não da minha parte, lógico], chatices no trabalho, pouco dinheiro, frustração, bebedeiras... se o Manoel Carlos me conhecesse, acho que eu seria o Heleno dele da próxima novela.
Bem, é isso...

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Hummm, Tanto Faz?!

Tanto faz se dois e dois são quatro. Tanto faz se tenho um emprego interessante, uma conta bancária razoável ou se estou negociando desesperadamente dívidas. Tanto faz se gritam comigo, como se fosse uma criança idiota, retardada ou se me tratam com lisura, respeito, interesse.
Tanto faz se sou promíscuo, se me acham que sou feio, vil e puto, ou se me julgam o "finalzinho da bolacha", o bonitinho, inteligente, gostosinho, etc e tal.
Tanto faz se vc chega perto de mim ou se vc some. Tanto faz se sou santo ou profano. Tanto faz se escrevo bons textos ou se me sinto aprisionado numa rotina estressante, idiota, massificante.
Tanto faz se bebo aos montes ou se sou o mais sóbrio dos seres mortais. Tanto faz se moro em Curitiba ou Engenheiro Beltrão. Tanto faz se estou cansado de ver as mesmas pessoas ou não.
Mas com certeza uma coisa, e tão somente uma, faz diferença em todo esse discurso nesta sexta-feira: Importa muito eu ter ciência de quem eu seja, do que sou capaz, até quando posso ir, do que quero e não quero. Daí, estimado diário virtual, as coisas "tanto faz" não são bem assim, rs.
Bem, é isso...

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Kdê?!


Cadê?!

Simplesmente foi essa a pergunta na qual me fiz ontem. Fui ao cine ver o filme A Procura da Felicidade [ótimo!]. Saio de lá super pensativo, normal quando assisto filme no meio da semana sozinho. Depois, quando chego no trabalho, a "sorte" do orkut: pare de procurar eternamente; a felicidade encontra-se bem ao seu lado.

O que significa felicidade? Sei que isso é algo complexo de exemplificar. Canções, poemas, teorias, dogmas falam sobre uma temática que persegue nossos sonhos. Passamos boa parte da vida resolvendo pepinos que a gente mesmo criou. Outra parte tratando de cumprir papéis que desde pequenos devemos fazer. Não estou renegando tais papéis, pois sem eles a convivência na sociedade seria um verdadeiro caos. No entanto, nem sei se somos realmente levados a questionar se não há algo além desses papéis.

bem, é isso...

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Crônica de Carnaval


Ah! O carnaval! Essa época do ano singular...

A primeira referência que tive sobre o carnaval foi mais ou menos quando eu tinha uns 4 ou cinco anos. Minha mãe, que sempre adorou essa festa, fazia com que todos os filhos saíssem no bloco da cidade [Flor de Mamona, isso. O nome do bloco]. Lembro que eu tava doido pra mijar e minha mãe disse pra fazer as necessidades no meio da rua, da calçada. Afinal, criança, quem é que ia dizer alguma coisa? Chegaram até a tirar uma foto disso e sinceramente: ainda bem que deram fim nela.

Passaram-se alguns anos e eu devia ter uns 14 anos quando fui ver o desfile na cidadezinha onde morava. Qual foi minha surpresa em ver minha mãe vestida numa fantasia ridícula de oncinha, pulando que nem doida com um bando de mulherada e bicharada tresloucada. Meus amigos, meu irmão ali. E eu, escondendo a cara, morrendo de vergonha daquela cena, digamos, pitoresca. Mas ela estava lá, toda feliz, "tocando um foda-se" pra quem julgasse. Inclusive seu filho.

Interessante como durante muitos anos tentei veementemente ser a negação de minha mãe. Adolescente, sabe como é: só enxerga os defeitos dos pais, nunca as qualidades. Demorou muito tempo até perceber que herdei da minha mãe a melhor qualidade: aquele jeitão alegre, pouco importando se os outros iam ficar olhando torto.

Bem, onde estava?! Ah!

A bem da verdade é que sempre gostei de carnaval, mas por alguns pudores que eu mesmo inventei, ficava super na minha. Mesmo durante os primeiros quatro anos nos quais morei sozinho sempre tentava manter um pouquinho a pose com relação a muitas coisas, inclusive essa festa. Acho que eram os resquícios do que eu criei e que também muita gente e instituição contribuiu: de que o carnaval é uma verdadeira putaria, onde durante três ou quatro dias as pessoas faziam tudo o que era reprimido durante o ano todo, uma forma de controle social das elites pra manter a plebe acalmada [todo mundo diz que as coisas no Brasil só começam depois do carnaval. Se assim fosse, eu só ia começar a trabalhar em março, e não em 2 de janeiro. rs]. Pode até ser que em parte seja isso mesmo. Mas a essência desta festa é encantadora, até mesmo para quem não simpatiza muito com ela. Se tentássemos levar a vida com a mesma leveza de espírito, brincadeira, êxtase e positivismo que a festa proporciona, mais da metade de nossos problemas sumiriam. Simples assim.

Sexta-feira, quando me encontrei com o Vitor num barzinho, brindei por duas coisas: por um ano que conheço essa figurinha singular e por um ano de Curitiba. Me mudei pra cá justo na época do carnaval, pra uma cidade que nem tem tanta atração pela festa. Vai ver por isso que neste exato momento em que registro essas linhas, abro meu coração e mente, agradecendo pelas conquistas, desafios e dores e pedindo que eu enxergue a vida com a beleza do "batimcumbum". Mesmo com um empreguinho, me sentindo só e com enorme medo de encarar algum relacionamento.

Bem, é isso...


" É hoje o dia/da alegria/

E a tristeza/nem pode pensar em chegar/

Diga espelho meu/

Se há na avenida alguém mais feliz que eu..."

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Valentines Day!!!

Eu poderia dizer que ontem teria sido um dia normal, morno. Acordar, trabalho, alunos, escola, chefes, Dona Neuza... enfim... muitas coisas. No entanto digamos que não foi bem o que eu esperava. Mais uma vez me meti a marcar encontros pela internet, contra todos os prognósticos que minha mente já preparava e tudo mais, o encontro foi interessante, mas de maneira nenhuma surpreendente.
Sabe quando vc se imagina no mundo dos Jetsons [acho que é assim que se escreve, um desenho futurista que passava quando eu era criança]: tem aquela empregada que faz tudo, os carros que voam, tudo perfeito? Pois é, diante de tantas frustrações passadas, meu psicológico deve ter imaginado alguém que de tão perfeito chega a ser inatingível. A caminho de casa, quase quatro da manhã de hoje, pensava: Existe? Ou tudo isso, todo esse ideário é imaginação?
Pela manhã, enquanto tomava banho pra ir ao cine antes do trampo, dei risada sozinho, pois dentre outros assuntos falados, o futebol caiu no meio [dizem pra nunca falarmos de time, jogo num primeiro encontro, mas acho que isso funcionou].
Estranhamente, depois do filme eu pensava em tantas coisas que a absurda sensação de 'falta não sei do que perdi não sei onde' apareceu, de um golpe só, simples. É um tipo de solidão e frustrações nas quais por mais que eu tentasse compartilhar com alguém seria impossível de exemplificar, pois além de quem quer que fosse emitir um julgamento, quase sempre simplório, a pessoa jamais estaria dentro de mim. É como o cidadão que viu a foto da maçã, cheirou a maça, tocou a maçã, mas nunca comeu a maçã. Então não sabe do que fala. Como eu, que confesso: sei pouco, ou quase nada, de amor. Acho bela a data do dia 14 de fevereiro. Já disse aqui uma vez e repito: essa data pra mim é a que considero dia dos namorados mesmo, pela história.
Zapeando pela net ontem, achei uma frase da Janis Joplin que definitivamente tenta expressar o pouco do que sinto: 'Eu faço amor com 25.000 pessoas no palco e sempre volto pra casa sozinha'. De certa forma é o que têm acontecido repetidas vezes comigo, e creio que com boa parte das pessoas dessa cidade, desse planeta. Sim, também tenho outros problemas e dúvidas, mas todas essas sempre dou um jeito de superar. Agora, essas de ordem sentimental...
Dia desses cheguei a rogar nas minhas orações que eu fosse menos duro. Não sei se serei atendido, mas sei que mesmo com todos esses bloqueios e sequelas, parado é que nem posso ficar.
Bem, é isso...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

I Still Haven't Found What I'm Looking
ForCher
Composição: U2

I have climbed the highest mountains
I have run through the fields
Only to be with you
Only to be with you
I have run I have crawled
I have scaled these city walls
Only to be with you

But I still haven't found
What I'm looking for
But I still haven't found
What I'm looking for

I have kissed honey lips
Felt the healing in her fingertips
It burned like fire
This burning desire
I have spoke with the tongue of angels
I have held the hand of a devil
It was warm in the night
I was cold as a stone

But I still haven't found
What I'm looking for
But I still haven't found...
______________________________________________
Tradução:Eu ainda não achei o que estou procurando
Eu escalei as montanhas mais altas
Eu ultrapassei os campos
Só para estar com você
Só para estar com você...
Eu corri, eu rastejei
Eu escalei, estas paredes da cidade
Só para estar com você
Mas eu ainda não achei
O que estou procurando...
Eu beijei lábios de mel
Senti a cura nas pontas dos dedos dela
Queimou como fogo
Este desejo ardente
Eu tenho falado com a língua dos anjos
Eu segurei a mão de um diabo
Estava a noite quente
Eu tive frio como uma pedra
Mas eu ainda não achei
O que estou procurando...
Eu acreditava na vinda do reino
Então todas as cores sangrarão em uma
Mas sim eu ainda estou correndo
Quebrou os laços
Você soltou as cadeias
Você levou a cruz
E minha vergonha
E minha vergonha...
Você sabe que eu acredito nisto
Mas eu ainda não achei
O que estou procurando...
Pois eh...
Depois de tanta coisa acontecida, ruminada, pensada, experienciada e sentida nesses dias, nos quais um turbilhão de sensações se passaram na mente desse estranho ser, essa letra dessa composição super bacana feita pelo U2 e interpretada pela Cher traduzem o que sinto.
Bem, é isso...