sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Sobre Administrar o Tempo

Buenas!

Desde que comecei a trabalhar na área administrativa, sabia que procedimentos e rotinas de escritório geram uma carga de estresse. Mas hoje foi um daqueles dias nos quais eu sentia que estava forçando meu corpo e minha alma a aguentar mais do que podia. Em suma, foi um dia de trabalho bastante difícil.
Minha colega de trabalho Simone me contou, no decorrer do estresse dessa sexta-feira, que um pai de um amigo dela tinha morrido hoje, de um jeito fulminante. Fiquei pensando na carga de coisas, metas, incompetências, competências, prazos, clientes, pessoas que nos cobram a todo instante, e os consultores empresariais cada vez mais defenderem a bandeira de que isso é normal.
Entendo que a normalidade seja um estado de equilíbrio das faculdades físicas e emocionais, no entanto não é o que a gente vê na maior parte das empresas. Então, de que adianta cumprir inúmeras metas se perdemos saúde, bem-estar? Qual é o objetivo de tanta gente acumular tanta coisa diante de si, porque julga simplesmente não conseguir viver sem aquilo [internet, celular, palm, mp4, laptop, balada toda semana [de uma maneira religiosa, tanto que até passou do patamar da diversão e passou a ser obrigação, porque o exercício de sentar e ficar em casa é duro!], enfim... para que tanta coisa se na verdade a gente precisa é de tão pouca coisa?
Há gente que acha primitivo acreditar numa força maior que nos dá a vida, ou que otimismo em excesso é piegas, ou ainda que admitir que falhou é sinal de fragilidade.
Eu me sinto meio frustrado porque confesso: não estou conseguindo lidar do jeito que eu gostaria, com todas as pressões e acontecimentos. Sei que preciso do dinheirinho pra pagar minhas contas e dar o mínimo de coisas.
No entanto, também sei que essa vida de metas, otimização dos resultados, planilhas, custos, prazos, prazos e mais prazos extenuantes e sacais não é o que eu quero pra mim. E mesmo com tudo isso, batalho cada dia pra conseguir me desvincular de todo esse bojo.
bem, é isso...

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