domingo, 2 de novembro de 2008

Os 7 Em Minha Vida

Saludos, señores e señoritas!
Esses dias eu matutava a importância do número 7, e dos acontecimentos que implicam, falando em idade e tal.
Não senhores e senhoritas, não virei adepto da cabala, que nem a camaleonica Madonna, muito menos fã de horóscopos, numerologia e sei lá o que mais. Apenas cheguei a conclusão de que as idades nas quais figurava o 7 neste ser, aconteciam grandes coisas. Aí relatarei algumas coisas procês...
7 anos: meus pais haviam se separado há pouco. Eu e mis hermanitos fomos morar com meu pai e eu estava aprendendo a fazer duas coisas. Café e ovo frito. Imagine o que saiu...
Também me lembro que eu levei um choque daqueles, naqueles fogareiros que ligam na tomada e são bonitinhos, com uma espiral, remember? Uerever... o fato é que levei um choque e meus irmãos mais velhos davam risada. Lembrando da minha cara de antes, eu mesmo daria risada hoje...
Tínhamos uma empregada que levava a família dela toda (pais, irmãos, um primo que ela catava, tios, sobrinhos, agregados) pra rapar a comida lá em casa... os vizinhos perguntavam para eu e meu irmão se lá em casa era um hotel ou restaurante. Apesar desses pormenores, minha infância foi divertida: eu sempre gostei de ler muito e ir pra escola, vivia na rua brincando o dia inteiro, que nem um sujinho, brincava aquele monte de brincadeiras que tenho certeza de que mta criança de hoje nem sonha, era massa. O ano era de 1986...
1997: Pulo algumas fases, já estou morando em Foz há um ano e pouco, o pessoal meio que se acostumado com meu sotaque do Mato Grosso do Sul. Trabalho numa loja no querido PY, poucos amigos, não sabia o que era sexo ainda e pasmem: nunca tinha beijado, era o que popularmente se chama de BV. Ou seja, garotinho devagar este... até que (e sempre tem um quê na vida), por insistência da minha irmã, resolvo sair com um povo da escola e... tenho o primeiro porre da vida (Lembrei do Freddy Mercury: we are the champions... enfim...) na antiga Klaus Club (que virou celeiro, que depois fechou...)Aí, queridos, parti pro abraço...
17 anos: começo a participar de grupos de jovens, faço amizades com um monte de gente (nos quais alguns são meus amigos até hoje), deixo de ser um guri de poucos amigos, me torno sociável, continuo trabalhando no PY (fico trabalhando lá de 1996 a 2000). Ano: 1998 até abril de 1999.
2006: Apesar de não ser o ano de final 7, mas tem alguns 7 nesse caminho: 7 anos de grupo de jovens, 7 amigos especiais que me ajudam a tomar uma importante decisão: tomar de vez as rédeas da minha vida. Explico: mesmo morando sozinho desde outubro de 2000, nunca me sentia livre o suficiente pra fazer o que eu quisesse, ser o que eu quisesse. Tava terminando a faculdade, 7 lugares que eu estava pensando em morar (Floripa, Londrina, Porto Alegre, São Paulo,Corumbá, Nordeste e Curitiba), ou continuar em Foz. Em outubro de 2005, numa viagem a trabalho, escolhi Curitiba para morar, e seria assim que terminasse a faculdade. Entretanto, conto para apenas uma pessoa, e é ela quem me ajuda a ir embora. Dos meus 7 amigos, de início, apenas 2 me apóiam, os outros acham uma loucura. Eu estava com amigos mais do que especiais, morava sozinho, trabalhava e ganhava o suficientemente pra me manter (e mais do que isso, eu adorava o meu trabalho), havia perspectivas de trabalho em Foz na minha área de formação. Mas eu não estava feliz e essa era a verdade (demorou um ano e pouco pra que os outros 5 entendessem a minha vontade de ir embora). Minha colação foi no dia 17 de fevereiro de 2006 e três dias depois estava eu, cinco malas e duas caixas, vindo morar em Curitiba City conhecendo apenas duas pessoas. Mas, chegando aqui, as coisas não saíram do jeito que eu esperava... mas teimoso, insisti.
2007: Esse ano foi espetacular, pois aconteceram mtas coisas boas ao mesmo tempo, em todos os campos, em todos os sentidos, Se eu ficasse listando aqui daria mta coisa...
2008: 27 anos. Confesso que me sinto um adolescente, vivendo a fase tardia somente agora. Explico: definitivamente eu nem sei o que eu quero fazer da minha vida, profissionalmente falando, estou naquela fase de "querendo surtar", com o adicional de que eu nem tenho mais idade, tempo, muito menos dinheiro pra isso. Soma-se o adicional de vc estar com quase 30, vem todas aquelas neuras normais da época, vc não se sente tão mais disposto assim, o cabelo caindo, a protuberância na barriga crescendo, as responsabilidades desse mundo exigindo cada vez mais da gente (engraçado que o mesmo mundo que exige da gente um monte de coisas nos dá tão poucas chances de "brilhar ao sol", poeticamente falando. Conta injusta essa...). se eu pudesse resumir este ano, até agora, numa única palavra, eu diria: adolescente.

Bem, meus relatos termino por aqui, pois sendo domingo e o ano quase acabando, ainda há coisas pra acontecer neste ano adolescente...
Beijocas, abrazos e afagos!

2 comentários:

Tati disse...

Olha, que legal! Quanta coisa você já fez na sua vida! Acho legal isso de se arriscar, tentar novas coisas. Queria ter essa coragem!

;o***

Patrícia Andréa disse...

Comigo tb, só q é tdo com o número 2...