segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Americam Dream


Well...

pouco mais de 10 dias, aderi a moda das academias. Como sou indisciplinado em quase todos os sentidos, até estranho essa minha persistência. Encontrei alguém interessante que não via há tempos, sei lá no que vai dar dessa vez. Porque é que a gente, mesmo que se policie, fica fantasiando e criando inúmeras expectativas? Quem souber duma resposta convincente...
A convivência na minha casa está cada vez mais difícil. É como se eu fosse um estorvo, minhas colegas mal me olham na cara e nem perguntam, ainda que por curiosidade mesmo: como é que vc está? Tudo bem? Em vez disso, a pergunta é: quando vc vai sair?
Meu fim de semana foi bom. Minha sexta-feira aqui na escola foi corrida. Meus dias aqui têm sido interessantes. Porém medíocres.
Falei com minha irmã no domingo, ela disse que ainda sente raiva da minha mãe por tudo. Eu disse: adianta, a essa altura do campeonato? [não sou nenhum candidato a santo por este ato, quem me conhece sabe que quando quero sou bem ácido e mesquinho. Mas é que na hora pensei: por mais que a gente tenha sofrido nessa vida, e é uma coisa inevitável, não adianta nada ficar guardando coisas que só vão fazer mal mesmo pra gente. Então o mais inteligente é mesmo deixar pra lá, e viver bem, nada mais].
Sabe, quando cheguei na escola hoje até o exato momento em que escrevo essas parcas linhas estava com esse pensamento do americam dream na minha cabeça. Nem tanto pelo fato do que seja, mas para que.
É verdade que eu me sinto absurdamente só, quis dar uma guinada na minha vida e nada mais estou do que colhendo o ônus e o bônus disso tudo. Verdade também que aprendi muito aqui, tenho muito a aprender, acertar, errar, brindar pelas minhas alegrias e fracassos. Verdade que há momentos em que a tentação de pegar a mala e "voltar pra trás" é enorme. Também é afirmativa a idéia de que eu simplesmente não sei se fiz a coisa certa. Muita gente deve me criticar, eu sei, pelas minhas atitudes. Eu não ligo pra isso. Apenas sei de que eu devia fazer alguma coisa, e é o que eu faço, por mais que custe: preciso fazer um esforço enorme para acreditar em mim mesmo. Acreditar que é possível sim ser a negação de uma estória que a todo custo as circunstâncias querem crer que seja uma história [isso pra mim é que é sonho americano, ou melhor dizendo: de qualquer latino-americano]
Pois eh, dias melhores virão. Piores também. Eu só quero ter discernimento pra ver o que é que faço com isso tudo.
Bem, é isso

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é...
São tantas coisas na sua cabeça, ãh... nem sei o que dizer, apenas sinta-se abraçado!
*o: