Considerando que há algum tempo não posto nada, um pouco por deisleixo. Outro tanto pelo ritmo de vida meio alucinado imposto por mim. E, considerando tantas outras coisas... cá estou novamente, com saudades.
Vejamos: finalmente podemos dizer assim, Michel Ferreira adquiriu um pouco de estabilidade na vida. Tenho uma rotina estabelecida, um relacionamento duradouro (contra todos os prognósticos e mancadas previsíveis), um bicho de estimação, um emprego que me causa estresse, mas que uma parte dele simplesmente adoro. Exercito minha mente, meu corpo, meu espírito. Vejo pouco meus amigos, mas quando os vejo, simplesmente é festa, seja quando vou até eles ou eles vêm até esta persona. Compartilho anseios, dificuldades e alegrias com colegas de trabalho. Aprendi a fazer torta e Tchai. Deixei de comer algumas coisas, incluí outras. Tento colocar uma disciplina na minha rotina, meus horários. Estou usando há 1 mês e meio um bigode meio ridículo, meio engraçado, meio sexy, tudo jundo e misturado. Completei 29 anos há quase 2 meses. Cada vez mais maduro (i guess, rs).
Contudo, interessante é que aquela sensaçãozinha de pavor existe, duma maneira diferente, sim... mas está lá.
Sempre sonhei para mim uma vida mais susse, tranquila, sem sobressaltos. Considerando o desenrolar do meu histórico, isso sempre foi algo raro. Aí eu imaginava, vendo o povo com quem tanto convivi em Corumbá, em Foz do Iguaçu: puxa... como queria ser como eles! E Deus sabe o quanto eu tentava, imitava, me associava, aprendia coisas novas, sempre querendo ser o exemplo e agradar a todos, como Agrado, no filme do Almodóvar.
Quando percebi que agradar todo mundo, com o fim de sentir-se amado e abafar a carência desesperada poderia ser o caminho errado... resolvi ir embora de Foz. E isso foi há mais de quatro anos (parece até que foi ontem, quando lembro).
Aí, de certa maneira, passei a tomar conta da minha vida, sempre dum jeito michelito de ser. Construí algumas coisas, fui obrigado a derrubar outras. E parei de querer ser como os outros sempre, em todas as ocasiões. Mesmo que pouca gente perceba isso, eu sinto que mudei muito. Ainda nem tenho coragem suficiente para ser mais eu, mas a sementinha está plantada, bem cuidada e germinando.
Enfim... minha vida está mais madura. E, aquela sensação de menino de 5 anos apavorado continua...
Qual a receita para isso? Escolhas e respeito...
Respeito as minhas origens, aquilo que sempre fui e sou. Saber que há um leque de opções (sentir-se bem ou mal, sentar e ficar raivoso, lutar e se impor, buscar a paz, ou o ódio e a intolerância) e escolher aquela que me faça feliz e que faça os outros felizes também. Quando me disseram, desde criança (ouvi e li de várias maneiras, mas todas elas queriam dizer a mesma coisa) que a paz estava dentro da gente, eu não acreditei. Hoje acredito. Ainda que a criança assustada exista, ela me serve para lembrar de que sou humano, que dependo dos outros, mas que posso optar... por viver melhor.
E é isso que, para quem estiver lendo este post hoje, desejo: Escolha viver... melhor!
Grande abraço, beijo, chute na bunda e afagos... rs!
Contudo, interessante é que aquela sensaçãozinha de pavor existe, duma maneira diferente, sim... mas está lá.
Sempre sonhei para mim uma vida mais susse, tranquila, sem sobressaltos. Considerando o desenrolar do meu histórico, isso sempre foi algo raro. Aí eu imaginava, vendo o povo com quem tanto convivi em Corumbá, em Foz do Iguaçu: puxa... como queria ser como eles! E Deus sabe o quanto eu tentava, imitava, me associava, aprendia coisas novas, sempre querendo ser o exemplo e agradar a todos, como Agrado, no filme do Almodóvar.
Quando percebi que agradar todo mundo, com o fim de sentir-se amado e abafar a carência desesperada poderia ser o caminho errado... resolvi ir embora de Foz. E isso foi há mais de quatro anos (parece até que foi ontem, quando lembro).
Aí, de certa maneira, passei a tomar conta da minha vida, sempre dum jeito michelito de ser. Construí algumas coisas, fui obrigado a derrubar outras. E parei de querer ser como os outros sempre, em todas as ocasiões. Mesmo que pouca gente perceba isso, eu sinto que mudei muito. Ainda nem tenho coragem suficiente para ser mais eu, mas a sementinha está plantada, bem cuidada e germinando.
Enfim... minha vida está mais madura. E, aquela sensação de menino de 5 anos apavorado continua...
Qual a receita para isso? Escolhas e respeito...
Respeito as minhas origens, aquilo que sempre fui e sou. Saber que há um leque de opções (sentir-se bem ou mal, sentar e ficar raivoso, lutar e se impor, buscar a paz, ou o ódio e a intolerância) e escolher aquela que me faça feliz e que faça os outros felizes também. Quando me disseram, desde criança (ouvi e li de várias maneiras, mas todas elas queriam dizer a mesma coisa) que a paz estava dentro da gente, eu não acreditei. Hoje acredito. Ainda que a criança assustada exista, ela me serve para lembrar de que sou humano, que dependo dos outros, mas que posso optar... por viver melhor.
E é isso que, para quem estiver lendo este post hoje, desejo: Escolha viver... melhor!
Grande abraço, beijo, chute na bunda e afagos... rs!
Um comentário:
Caramba, muito ler seus pensamentos por aqui. Acho que a gente mudou muitos nesses anos todos, fico contente em poder olhar pra trás e ver que foram mudanças positivas, mesmo nunca sendo tão fáceis, como soam ao relatar.
E como sabemos o que nos define não são as coisas que fazemos, mas sim as escolha que tomamos.
amo você.
Postar um comentário