sexta-feira, 27 de abril de 2007

Conversando Sobre Sexo

Homem é foda!
Nem consigo imaginar outra maneira de iniciar essa postagem. Digo isso porque nós homens temos um jeito bem animalesco quando o assunto é sexo, independentemente do carinha ser hetero, bi, homo ou qualquer outra nomenclatura de gênero que exista por aí.
A verdade é que fazia mais ou menos uns 20 dias que eu não praticava tal ato [tico-tico no fubá pros mais antigos, foda, transa, molhar o biscoito,coisinhas, etc, etc e mais etc...] e quando o fiz, ontem à noite, assim que acabou pensei: mas é só?!Nda mais?!
Sempre invejei as mulheres nesse quesito. Aliás, diga-se de passagem, sem desmerecê-las, mas esse é o único que as invejo mesmo, pois cada dia mais descubro como é bom ser homem. Especificamente, eu, do jeitinho que sou. Não conseguiria ser mulher nunca. Mas enfim, onde estava?
Quando uma mulher sente atração por um mancebo qualquer, o cara pode até ser meio feinho, mas normalmente ela se encanta mais pelo psicológico dele do que por qualquer outra coisa. Isso não quer dizer que ela não sinta tesão, mas fato é que a mulher usa de inúmeras artimanhas de sedução pra despertar a atenção. Ou seja, pelas coisas que andei observando, pois isso não tem fundamento científico nenhum, as mulheres ficam atraídas mais pelo conjunto do que pelo físico propriamente dito. Já nós homens partimos do tesão mesmo pra chegar a desenvolver as outras coisas: paixão, carinho, amor. Aquela expressão de que homem só quer mesmo é comer e depois ir embora têm seu fundo de verdade.Até porque os homens, sejam heteros ou gays, geralmente se apaixonam por mulheres ou carinhas que transam bem.Para as senhoras e senhoritas, isso nem importa tanto assim.
Tenho ciência de que vivemos numa sociedade cada vez mais erotizada, onde as relações inter/intra pessoais são bem mais volúveis, líquidas, efêmeras. Não diria que isso é algo totalmente ruim, até porque acho sim que as pessoas precisam fazer sexo bem feito, conversar e tirar dúvidas sobre isso. Entretanto, esse negócio de 'eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também' é meio perigoso, pois no fim das contas acabamos tratando todo mundo como as camisinhas usadas: usou, joga fora. Quem é que nunca, uma vez ou outra na vida, não se sentiu assim? Pior: fez alguém se sentir desse jeito?
Pra resumir esse devaneio: gostei de ter transado ontem, fez bem pro meu corpo,pra minha mente.O que eu não curti foi ter feito isso sem envolvimento nenhum.Sem paquerinha, flerte, carícia, admiração, passión. Amor, enfim.
Sou feliz porque vivo numa sociedade livre, onde dentro dos limites posso ser quem eu quiser. Mas também desgraçadamente em algumas ocasiões não usufruo com prudência essa tal liberdade.
"Ah, o amor! Hummm, o sexo"!
[Amor e Sexo, frase da música interpretada por Rita Lee]

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Devaneios

A)
Depois que descobri como é que se usa direito o nero, hunf! Minha vida mudou![palmas pra esse ser ridículo que mal sabe usar direito o pc, clap clap!]
Ando ouvindo aquelas músicas que muita gente se faz de indiferente, diz que nem curte, mas que lá no íntimo do seu cafofo ouve. Poderia até listar aqui as tais pérolas, mas cada um têm a sua, não é mesmo? Então ficaremos no sugestivo mesmo.
A verdade é que fui acometido por uma onda de sentimentalismo, saudosismo e nem sei mais o quê de ismo, que utimamente já acordo meio animadinho, dizendo: opa! Mais um dia daqueles em que qualquer coisinha já me faz divagar, divagar e divagar.

B)
As coisinhas interessantes, curiosas e legais que têm acontecido nas últimas duas semanas [festinha, funk, dvd, aulas, viagem, amigos, affair, saudade, noites boêmias, uns encontrinhos aqui e acolá com gente interessante e outras nem tanto assim, introspecção, vontade de ficar, sair, fugir, gripe, gente chata, gente bacana. Ufa!] me fizeram repensar o conceito de que eu sou um sequelado emocional. Não sei se porque estou na tensão pré-aniversário, ou se porque vi que tem muita gente que conheço que aparenta um equilíbrio e... [bem, deixa quieto, rs], ou se aprendi e apreendi coisas novas ou ainda um mix de tudo isso. Vai saber, né? Estou no processo de quantificação e tabulação dos dados...
C)
Fica aqui registrada minha indignação a tanta gente mesquinha, chata, egocêntrica e dinheirista. Sei que morando numa cidade grande a probabilidade de eu ser mais uma dessas pessoas é enorme, salta aos olhos. Mas se fico puto com algumas situações, aqui mesmo no meu trampo por exemplo, significa dizer que ainda tenho um pouco de humanidade nessa carcaça.
D)
Sexta-feira passada, no café do teatro, estava eu, Ana Paula e Ricardo [professora da escola e amigo desse moço que vos escreve] falando sobre a melhor transa que tivemos. Fazendo as contas desde que comecei a venturar nos caminhos dos fluidos e libido, dá pra contar nos dedos de uma das mãos as vezes que aconteceram coisinhas interessantes. Num primeiro momento pensei que eu deveria transar mais, mas daí pensei direto e concluí que o melhor mesmo é estar amando a pessoa que queremos transar. Como eu nunca soube direito o que é isso, fica mesmo na imaginação. Ou nos poemas, livros e discos, cartas, declarações...
E)
Achei o máximo ir num barzinho ontem a noite pra ver um professor daqui fazer o cover do Elvis. Mais máximo do que isso:
e.1) não bebi absolutamente nada. Apesar de meio doente, aproveitei a noite e no dia seguinte tudo bem. Meu corpo agradece, eeeeeeeee....;
e.2) não fui pra caçar ninguém. Piorou ser caçado.
e.3) Um monte de lembranças boas dos tempos em que eu era do grêmio estudantil, adolescente que se achava revolucionário.
e.4) O acaso uniu na mesma mesa pessoas com pensamentos e pré-conceitos beeem diferentes. E ninguém morreu ou saiu lesado por isso. Viva as diferenças! [talvez ninguém na mesa tenha olhado dessa forma que eu, mas é antes de chegar no bar eu estava numa palestra super interessante na qual, já no fim dela, falava sobre essas coisas. Pra mim foi a coroação da noite!]
Vá bene! É isso aí...

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Novos Olhares



Duas reportagens ontem à noite no Fantástico [a primeira falando sobre o budismo, como religião e/ou filosofia de vida. A outra relata experiências de jovens, como eu, na faixa dos 20 e poucos anos] me fizeram voltar no tempo em duas situações.


Quando eu era criança tinha certeza de algumas poucas coisas: que ia estudar, teria uma vida independente, viajaria muito, moraria numa cidade grande, que era um garoto diferente dos demais, da maioria. Mas nunca pensei que um dia, já adolescente, moraria em Foz do Iguaçu, que seria um "rato de igreja" por seis anos [nada pejorativa essa expressão], faria a faculdade de turismo, mudaria pra Curitiba. Nunca me imaginei vendendo cerveja e refrigerante na ponte da amizade. Muito menos que trabalharia nesse país por 4 anos. Jamais me via fazendo palestras pra um monte de gente, que dirá exercendo trabalho de chefia, apesar desse jeito despachado. Nunca imaginei escrevendo poemas, poesias, sonetos pra alguém. Tampouco que seria conselheiro sentimental de alguns e algumas.


Jamais pensei que um dia chegaria


Sei que tenho apenas 25 anos, mas se eu listasse todas as coisas que vivi, certamente gastaria muito papel. Algumas passagens dessa listagem relato com orgulho, outras escondo. Outras ainda lembro, sinto, reflito, reescrevo, já que apagar não dá.


Eu me via nos depoimentos daqueles jovens questionados pela bela Fernanda Lima. Imaginava, lá atrás, igualzinho aos jovens, que quando chegasse aos 25 teria meu carro, minha casa, minhas contas pagas, meu casamento, meu trabalho, uma boa conta bancária, que seria diferente de minha mãe, meu pai. Não consegui nada disso. E de certa forma não fiquei frustrado por essa constatação. Afinal, quase todo mundo que conheço na faixa dos 20 e poucos mal sabem o que querem na vida. E mais além: algumas das pessoas mais extraordinárias que conheci aos 40,50 e até 60 e poucos tb nem sabem.


Bem, é isso...




quarta-feira, 11 de abril de 2007

Qualquer Semelhança Não é Mera Coicidência


Branco e preto. Arroz e Feijão. Dormir tarde e acordar cedo. Pagar contas e receber uma bolada na loteria.

Ouvir uma conversa chata, balançar a cabeça e intervir dizendo "aham, interessante". Ou pedir no mais íntimo de você: "não pare de falar, sua voz é música pros meus ouvidos".

Buscar uma saída racional ou aventurar-se numa loucura que no fundo sabe que te faz extremamente bem. Ou não. Quem é que sabe, afinal?

Pedir que nunca mais saia da tua vida. Ou, quando bater a porta, dá um suspiro fundo: "já vai tarde".

Beber coca, cerveja e tudo o mais. Ou ser naturista, adepto dos orgânicos e ser contra a onda capitalista que assola a humanidade tão desumana.

Andar por aí sem rumo. Pensar milimetricamente cada passo. Chorar de saudade. Alegrar-se no encontro, na despedida.

Lutar em busca daquilo que se chama amor, passión [ou quaisquer outras nomenclaturas de cunho sentimental], ainda que o objeto do mais cálido amor esteja quase 700 km de distância. Ou 1000. Ou 2000. Ou ainda a uns 200 metros.

Querer esperar contra toda a esperança. Dar um "up" na imagem. Ficar recluso em casa, ruminando coisinhas que aparentemente são medíocres. Ou não.

Enfim, talvez esse texto esteja tão confuso quanto o autor dele nestes dias, em que simplesmente nem sabe o que pensar, como pensar e no que pensar. Apenas pensa. Sente, Ressente. Alegra. Ama. Vive.

Bem, é isso...


segunda-feira, 9 de abril de 2007

Observações Depois de Um Delicioso Feriado

Pois eh...
Utimamente andava postando aqui mais por puro exercício de registro das coisas do que por empolgação [E também porque andava sem inspiração pra escrever alguma coisa que achasse decente, sabe como é: super auto-crítico, rs]. Tenho uma agenda pessoal na qual eu coloco algumas coisas íntimas, que igual a esse blog, anda às moscas.
Mas hoje, depois de tantas coisas interessantes e bacanas eu resolvi postar dois textos aqui nos quais traduzem tudo. O primeiro é do orkut de uma amiga minha. Já a letra da música da Maria Bethânia quer ser talvez um pouco do meu anseio por um relacionamento maduro.
Acho que findas as leitura eu nem precise comentar mais nada a respeito, né?
Bem, é isso...

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Texto A
SAUDADE: Recordação, ao mesmo tempo triste e suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possui-las; pesar pela ausencia de pessoas queridas; nostalgia.Quem me conhece sabe bem como esse sentimento me define!!Tenho saudades de coisas bobas, simples...Momentos idiotas, mas perfeitos...Saudades de pessoas q moram longe...E de outras que agora são anjinhos do lado de Deus...Saudades do colégio, dos amigos lindos q fiz lá...Saudades de muitas coisas e pessoas!!Gosto dessa frase:" A saudade é a memória do coração!"
Texto B
Música: Cheiro de Amor
Intérprete: Maria Bethânia
De repente fico rindo à toa sem saber por que
E vem a vontade de sonhar de novo te encontrar
Foi tudo tão de repente, eu não consigo esquecer
E confesso tive medo, quase disse não
Mas o seu jeito de me olhar, a fala mansa meio rouca
Foi me deixando quase louca já não podia mais pensar
Eu me dei toda para você
De repente fico rindo à toa sem saber por que
E vem a vontade de sonhar de novo te encontrar
Foi tudo tão de repente, eu não consigo esquecer
E confesso tive medo, quase disse não
E meio louca de prazer lembro teu corpo no espelho
E vem o cheiro de amor, eu te sinto tão presente...
Volte logo meu amor